Uma reportagem veiculada na imprensa, nesta semana, com relato de uma idosa que aguardava por mais de oito horas para ser atendida na Unidade Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, exemplifica a situação da saúde em Caxias do Sul, no entendimento do vereador Alberto Meneguzzi/PSB, que ocupou a tribuna na sessão desta quarta-feira (20/11). 

O parlamentar socialista ainda pontuou que a matéria dizia haver cerca de 100 pessoas à espera por consulta naquele horário. Para ele, essa realidade deixa explícito o desrespeito do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que é responsável pela gestão da UPA. Meneguzzi ainda atentou que não havia escala de médicos em local visível para os usuários, conforme determina a lei.  

O vereador  também teceu críticas à falta de posicionamento do IGH frente e esses problemas e chamou atenção que o instituto recebe R$ 2,2 milhões mensais para, na sua ótica, não prestar um serviço de qualidade.

O socialista repercutiu, ainda, que o sistema de informática da prefeitura tem apresentado falhas frequentemente. Nesse assunto, Edson da Rosa/MDB ponderou que, segundo relato de um servidor, a ausência de internet nos serviços prestados no Executivo tem levado ao uso de fichas manuais para atender a população.

A também emedebista Gladis Frizzo relatou que recebe diariamente muitas reclamações da comunidade e que, se são direcionadas aos vereadores, é porque o poder Executivo não as atende. Ela ainda disse que a administração municipal não tem cumprido a lei de sua autoria, que o obriga a divulgar nas redes socais os medicamentos que estão em falta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). 

Outro ponto abordado por Alberto Meneguzzi foi o de más condições nas calçadas de diversas ruas do município, muitas vezes ocasionando acidentes aos pedestres. A partir disso, cobrou encaminhamentos da Secretaria de Obras e Serviços Públicos.