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O vereador Rafael Bueno/PDT justificou voto a favor da admissibilidade do processo de impeachment do prefeito Daniel Guerra, aceito pelo maioria (14 x 8) do plenário na manhã desta terça-feira (08/10). Bueno, como fez desde o começo da atual gestão municipal, listou uma série de problemas da atual administração e fez coro à cobrança da população mais afetada.
"Guerra contratou amigos e parentes, compadres e comadres, inclusive a esposa do vereador Renato Nunes. Hoje, o município está sem prefeito, por que ele vai ficar oito dias fora, sem prestar contas de nada. Nesse exato momento, o prefeito está viajando com seu irmão Chico Guerra, fazendo turismo com o dinheiro público", elencou.
O parlamentar ainda lembrou casos como a redução de salários dos professores da educação infantil; a não construção de escolas verticais - uma das principais promessas de campanha para a área da educação -; Unidades Básicas de Saúde prontas, mas fechadas há mais de um ano e meio; o Postão 24 Horas fechado para reformas há um ano, quando a promessa era de não levar seis meses, causando enormes e graves transtornos à população, obrigada a se dirigir à UPA da Zona Norte; o caso do "corretivo" - ameaças em conversas gravadas do então vereador Chico Guerra ao líder comunitário da Zona Norte Marciano Corrêa da Silva, que fazia cobranças ao Executivo por melhorias de infraestrutura; entre outros temas.
"Acho que chegou o momento de parar com a falação aqui no plenário e partir para a ação. Ou nós, vereadores, estamos ao lado das pessoas de nossa cidade, dia após dia prejudicadas com os desmandos e descasos da administração, ou estamos ao lado de quem?", indagou.
Alguns os principais pontos do pedido de impeachment:
- não cedência da Praça Dante Alighieri para realização da benção dos freis Capuchinhos e a Parada Livre
- possíveis irregularidades na decisão de fechamento do Postão 24 Horas ignorando o Conselho Municipal de Saúde.
- contestação do chamamento público para a empresa administradora da unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Central.
Como votaram os vereadores sobre o pedido de admissibilidade:
A favor: além de Rafael Bueno, Alberto Meneguzzi/PSB, Alceu Thomé/PTB, Arlindo Bandeira/PP, Denise Pessôa/PT, Edi Carlos Pereira/PSB, Edio Elói Frizzo/PSB, Felipe Gremelmaier/MDB, Gladis Frizzo/MDB, Kiko Girardi/PSD, Paula Ioris/PSDB, Paulo Périco/MDB, Ricardo Daneluz/PDT e Velocino Uez/PDT.
Contra: Adiló Didomenico/PTB, Edson da Rosa/MDB, Elisandro Fiuza/Republicanos, Gustavo Toigo/PDT, Renato Nunes/PR, Renato Oliveira/PCdoB, Rodrigo Beltrão/PT e Tatiane Frizzo/Solidariedade.