O Pedido de Informações à Comissão Comunitária da Festa da Uva visando a esclarecer diversos pontos da edição do evento realizado em 2019 foi aprovado pelo plenário do Legislativo na sessão ordinária desta quinta-feira (16/05). O protocolo havia sido feito na semana passada pelos vereadores Adiló Didomenico/PTB, Elói Frizzo/PSB, Paulo Périco/MDB e Rafael Bueno/PDT. A Comissão Comunitária tem até 30 dias para responder às questões. 

"Encaminhamos esse pedido com o intuito de esclarecer à sociedade alguns questionamentos pertinentes e que ficaram sem explicações. Por exemplo, a Festa da Uva divulga que teve lucro de R$ 70 mil, mas primeiro temos de falar do prejuízo social e cultural que o evento causou na nossa cidade. Não houve envolvimento da comunidade, que não foi protagonista, nem dos distritos, Clube de Mães, escoteiros, presidentes de bairros etc. Prova de que não houve diálogo. Observamos turistas saindo da cidade descontentes, assim como o comércio, taxistas, donos de hotéis e restaurantes, todos foram atingidos pela má administração da Comissão Comunitária, presidida por Sandra Randon, com a concordância da prefeitura", avaliou Bueno.

O pedetista ainda lembra que o pedido está alicerçado na importância e abrangência da Festa da Uva para Caxias do Sul, sendo que muitas situações não ficaram transparentes, causaram mal entendidos, tumultos, confusões e transtornos para os visitantes. 

Questões -
Entre os quesitos a serem respondidos pela Comissão Comunitária, por exemplo, estão questões como o balanço contábil da festa, com abertura de receitas e despesas, valores sobre a captação relativos à Lei de Incentivo à Cultura Estadual e à Lei Rouanet, contratos de aluguéis com prestadores de serviços, valores pagos à empresa Imply referentes ao cartão "Fiorin Card", terceirização de serviços relacionados ao marketing, contratos com grupos musicais, relações públicas e assessoria de imprensa, ingressos ao parque de eventos, números relativos ao público e sobre a distribuição de uvas.