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Denise Pessôa acredita que reformas no Postão apontam para a privatização do serviço

A vereadora criticou o fechamento da unidade por 180 dias, para a execução de obras


O fechamento do Pronto Atendimento (P.A. 24 horas), a ser realizado no dia 17 de outubro, também foi tema do pronunciamento da vereadora Denise Pessôa/PT. Na sessão ordinária desta quarta-feira (10/10), a parlamentar criticou a emissão de um laudo técnico, em tão poucos dias, e a urgência na interrupção do serviço, no local.

A partir da tribuna do Legislativo, Denise leu cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre a Prefeitura e os Ministérios Públicos Federal e Estadual, para a execução das obras. A petista acredita que nenhuma outra unidade de saúde do município teve ampliação ou reforço na equipe, para receber a demanda que migrará do Postão. Para ela, os servidores públicos não deixarão suas funções externas, para atender nas unidades básicas de saúde (UBS).

Conforme a parlamentar, o trecho do TAC diz que, em caso de insuficiência do serviço público, originária do fechamento do P.A., a Prefeitura está habilitada a contratar as respectivas funções, mesmo que privadas. “Aqui, já temos a receita. Ele vai terceirizar o serviço e entregar para a iniciativa privada tudo o que foi construído com o dinheiro público”, alertou Denise.

Os vereadores Gladis Frizzo/MDB, Felipe Gremelmaier/MDB e Velocino Uez/PDT compartilharam das preocupações da colega. Do mesmo modo, Rafael Bueno/PDT criticou o valor pago pela Prefeitura, em ação promocional, veiculada em jornal da cidade. Segundo ele, a atitude é contraditória para um governo que se colocava contra os gastos com publicidade.

10/10/2018 - 14:09
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Karine Zanardi

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