O provável fim de atividades do Caxias do Sul Basquete foi lastimado pelo vereador Felipe Gremelmaier/MDB, na sessão ordinária desta quarta-feira (18/07). Ele fez um balanço de ganhos econômicos e de visibilidade, a partir da participação do clube, na NBB 2017, a elite da liga nacional da modalidade. Afirmou que, sem patrocínios suficientes, está difícil para o time conseguir viabilizar a sua participação, na NBB 2018. Disse que o prazo para a resposta é de 15 dias.

O emedebista criticou a Prefeitura Municipal pelo fato de cobrar aluguel do Caxias Basquete, devido à utilização do ginásio público Vasco da Gama, popularmente conhecido como Vascão. Contou que, em 2017, além de providenciar a manutenção de infraestrutura, como a troca de iluminação, o time teve que pagar R$ 44 mil à Administração, como contrapartida. Ressaltou que o valor foi utilizado pelo município, na confecção de troféus e medalhas, para homenagens diversas.

Felipe mencionou outras consequências com o encerramento do clube local. Dentre as quais, abrir mão de jogar a NBB deste ano, o Sul-Brasileiro, a Liga Sulamericana de Basquete e o Campeonato Gaúcho. Lamentou, ainda, o prejuízo à continuidade das escolinhas das categorias de base.

Segundo o vereador Felipe, em 2017, o Caxias do Sul Basquete rendeu R$ 1,654 milhão por patrocinador, em dez jogos ao vivo e duas partidas em TV aberta. Contabilizou mais de 400 mil visualizações por Facebook e R$ 1,254 milhão em mídia espontânea. Em presença de público, o time caxiense alcançou a quinta maior média de espectadores da liga.

Compartilharam das preocupações do colega os vereadores Adiló Didomenico/PTB, Gustavo Toigo/PDT, Kiko Girardi/PSD, Paulo Perico/PMDB e Renato Oliveira/PCdoB.