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Bueno denuncia situações envolvendo merendeiras e proprietários de escolas infantis

Ele se disse preocupado com o atendimento às crianças e com a situação dos educadores


O parlamentar Rafael Bueno/PDT denunciou, na sessão ordinária desta quarta-feira (18/07), o desligamento de mais de 30 merendeiras que atuam nas escolas de Educação Infantil do município. Bueno relatou que a empresa responsável pela contratação das profissionais garantiu as vagas de trabalho em acordo selado com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), o que não teria ocorrido. Ele demonstrou preocupação também com a qualidade e a garantia da alimentação das crianças.

Bueno ainda discorreu sobre a situação dos proprietários das escolas que recebem crianças por meio de vagas garantidas pelo Judiciário. Afirmou que o reajuste das mensalidades dos pequenos é feito no início de cada ano, pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que mede a inflação, baseado na taxa dos últimos 12 meses. Pontuou, no entanto, que, em janeiro deste ano, os proprietários foram comunicados pela prefeitura que a mensalidade seguiria com os valores referentes a 2017.

O pedetista destacou que, ontem (17/07), de forma inesperada, os proprietários receberam e-mail do setor Financeiro da Smed, solicitando que as instituições enviem, até amanhã (19/07), notas fiscais com o novo valor das mensalidades, e não do acordado com o Executivo. A ideia, acrescenta Bueno, é que sejam pagos valores menores para cada criança matriculada, com devolução do retroativo referente a cada criança.

Nesse sentido, o vereador criticou a falta de diálogo da administração municipal e disse que a situação causa prejuízos educacionais às crianças e aos professores. Ele defendeu que o Parlamento se reúna com merendeiras e proprietários de escolas para que a situação seja averiguada. “Eu estou preocupado com as nossas crianças”, afirmou.

Em aparte ao colega, a vereadora Denise Pessôa/PT questionou como será o atendimento às crianças diante do desligamento de merendeiras. Pediu que o Executivo fiscalize os contratos firmados entre a administração e outras empresas. “Não dá para admitir que as funcionárias sejam simplesmente demitidas”, alertou.

18/07/2018 - 12:55
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Matheus Teodoro

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