Voltar para a tela anterior.
O projeto da Prefeitura, de terceirização do pronto atendimento (PA) 24 horas, voltou a receber críticas do vereador Elói Frizzo/PSB. Na sessão ordinária desta quarta-feira (23/05), o parlamentar considerou oportunista uma iniciativa do prefeito Daniel Guerra. Ontem, de ônibus, o chefe do Executivo Municipal conduziu visitas com conselheiros de saúde recém-eleitos ao PA e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte.
De acordo com Frizzo, faltam profissionais em unidades básicas de saúde (UBS). Questionou a eficiência do modelo, adotado na UPA da Zona Norte. Para ele, repetir no PA seria um equívoco.
O vereador Rafael Bueno/PDT disse acreditar que, ao levar os conselheiros até as unidades, o prefeito estaria tentando transferir aos membros do órgão deliberativo uma responsabilidade sua. Apontou falta de infraestrutura, em UBS. Afirmou que a do Cristo Redentor, há um ano e meio, aguarda por ser aberta, mesmo já concluída.
Outro tema abordado por Frizzo, a partir da tribuna, foi a condução política do município, no transporte coletivo local. Desde o último domingo, a passagem de ônibus está em R$ 3,95, dez centavos a mais que antes. O novo valor ficou estabelecido semana passada, depois de acordo, entre a Prefeitura e a Visate (concessionária do modal), mediado pela 2ª Vara Especializada em Fazenda Pública. A tarifa correu o risco de atingir R$ 4,30.
O socialista sustentou que a atual administração deveria repetir a medida da gestão anterior, desonerando os 3% de ISS (imposto municipal) da passagem. “Não tenho dúvida de que a unanimidade do plenário aprovaria a isenção, por se tratar de um benefício ao cidadão que necessita do transporte coletivo”, ponderou.
Frizzo lamentou, ainda, o fato de, em 2017, a tarifa do transporte coletivo ter ficado em valores congelados, o que, segundo ele, deixa um passivo em dívida, do município em relação à empresa concessionária. Os vereadores Adiló Didomenico/PTB e Felipe Gremelmaier/PMDB compartilharam das preocupações do colega.