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Situação financeira do Estado é abordada pelo vereador Paulo Perico

O parlamentar fez uma exposição dos gastos do Rio Grande do Sul entre 1971 e 2016


A situação financeira do Rio Grande do Sul foi o tema abordado pelo vereador Paulo Perico/PMDB, na sessão ordinária desta quinta-feira (19/10). A partir de dados encaminhados pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, por meio do secretário Carlos Búrigo, o parlamentar expôs um pequeno histórico sobre a questão.

Perico ressaltou que, ao assumir o governo do Estado, em 2015, José Ivo Sartori o fez em um momento de crise generalizada. Citou o reflexo no âmbito estadual da falta de credibilidade do Brasil, o que faz com que o país deixe de receber investimentos internacionais.

A explanação mostrou os gastos do Rio Grande do Sul, nos últimos 46 anos, de 1971 a 2016. Pelos dados, nesse período, somente em seis anos o Estado gastou menos do que arrecadou. O vereador ressaltou ser impossível que um estado se mantenha ao longo desse tempo, sem ter uma crise econômica.

Atualmente, conforme o peemedebista, o grande problema da economia é como o RS financiou o seu déficit, que foi por meio da inflação, venda de ativos, formação do caixa único e receitas extraordinárias. “Ou seja, não se pagou o déficit com a arrecadação, mas com outras alternativas financeiras”, observou.

O histórico passou pelos governos de Antônio Britto, Olívio Dutra, Germano Rigotto, Yeda Crusius, Tarso Genro até o atual, de José Ivo Sartori. O vereador apontou que, no período governado por Olívio Dutra, o dinheiro foi direcionado para o caixa único, sendo que o saque do governo começou a aumentar a dívida do Rio Grande do Sul.

Perico citou, também, o déficit previdenciário, gastos com ativos e inativos pelos poderes, além de ressaltar o aumento dos gastos com pessoal e encargos das autarquias e fundações no governo Tarso Genro, de 2010 a 2014. “Somente com as vinculadas e saques judiciais, o Estado tem uma dívida de R$ 16,3 bilhões, porque se criou o chamado caixa único”, afirmou o peemedebista.

O vereador disse, ainda, que não se pode mais pensar em eleição. "É preciso pensar em projeto de Estado, e não de governo. Isso porque o projeto de governo é de quatro em quatro anos e o projeto de Estado é para o futuro, para os nossos filhos", ponderou.

Em seguida, o vereador Flavio Cassina/PTB acrescentou que existem pessoas com créditos do governo que ganharam a questão há anos e não receberam nada. “Então, quando se avança no caixa único e nos depósitos judiciais, a gente sabe que o contribuinte não vai ganhar a questão”, explicou.

19/10/2017 - 15:51
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Franciele Masochi Lorenzett

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