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Frizzo trata de impeachment e Guarda Municipal

Vereador lembrou que Daniel Guerra, quando parlamentar, considerou ato democrático investigar Dilma Rousseff


O pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra/PRB e a Guarda Municipal foram temas do vereador Édio Elói Frizzo/PSB no grande expediente desta quarta-feira (30/8). Em seu pronunciamento na Câmara Municipal, o socialista também criticou o Executivo pela maneira de governar.

O parlamentar iniciou sua fala referindo o líder de governo no Legislativo, Chico Guerra/PRB, que avalia o pedido de investigação contra o prefeito como golpe antidemocrático. Frizzo lembrou que no ano passado, quando vereador, Daniel Guerra assinou moção de apoio do Legislativo ao impeachment de Dilma Rousseff. O socialista destacou que, na época, Daniel defendeu o ato como lícito e democrático.

Elói Frizzo discursou que há tempo alertava sobre condições propícias para alguém tomar a iniciativa contra o prefeito, principalmente pelo “desgoverno”. O parlamentar disse que não se pode desmerecer a iniciativa do bacharel em Direito autor do pedido de impeachment. Porém, avaliou como importante adiar por cinco dias a decisão sobre acatar ou não o documento, para que se tenha tempo de analisar com calma o conteúdo. Na opinião do socialista, a questão deve ser tratada com cautela, sem virar disputa como Gre-Nal ou Ca-Ju aguerrido.

Em aparte, o também socialista Alberto Meneguzzi citou carta do irmão do prefeito e de Chico Guerra, Luis Guerra, publicada no jornal Pioneiro, classificando de “raposas velhas” e “manipuladores do poder” quem defende o impeachment. Alberto lamentou a atitude de Luis por usar ofensas diante de um ato democrático. Frizzo acrescentou que a carta indica o “patrimonialismo que se estabeleceu no Executivo com a família Guerra”. Também em aparte, Rafael Bueno/PDT acrescentou que o governo tem empregado pessoas da família.

Sobre a Guarda Municipal, Elói Frizzo entrou no tema contando que testemunhou guardas agredindo o líder comunitário Gervásio Longhi na inauguração do conjunto habitacional Rota Nova, sexta-feira passada. Frizzo disse que tentou intervir na situação diretamente ao diretor da corporação, mas que ouviu como resposta que Gervásio cometera desacato e desobediência. Na avaliação do vereador, a Guarda Municipal está despreparada, agindo com violência e sendo transformada em milícia armada pela Secretaria Municipal de Segurança e Proteção Social. Para Frizzo, a função dos guardas deveria ser proteger o patrimônio público.

O parlamentar também fez referência à audiência pública sobre segurança no interior ocorrida terça-feira à noite em Fazenda Souza. Especificamente sobre críticas feitas na reunião pelo secretário da Segurança, José Francisco Mallmann, de que o Samae, quando dirigido por Frizzo, não investiu na Guarda Municipal. Agora, a Secretaria anunciou um convênio de investimento na corporação que, na opinião do vereador, não tem nada de novo porque já existia. O vereador declarou que isso só é possível porque deixou dinheiro em caixa no Samae.

Em aparte, o vereador Gustavo Toigo/PDT criticou atuações violentas dos guardas municipais, observando que a Constituição não prevê certas atribuições que vem sendo tomadas. Avaliou que a corporação deve agir para pacificar e não para acirrar ânimos.

30/08/2017 - 15:01
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Clever Moreira - 8697

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