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Direção da Casa de Acolhimento Carlos Miguel dos Santos destaca funcionamento da unidade na tribuna do Legislativo caxiense

Julio Cezar Chaves informou que o espaço está, neste momento, na capacidade máxima


O diretor da Casa de Acolhimento Carlos Miguel dos Santos, Julio Cezar Chaves, detalhou o funcionamento da unidade, no início da plenária do Parlamento caxiense desta quinta-feira (23/06). Ele destacou que o espaço, coordenado pela Fundação de Assistência Social (FAS) e localizado no bairro Fátima, completa neste mês 19 anos de existência. Neste momento, a casa se encontra cheia, com 42 pessoas.

Da tribuna, Chaves esmiuçou a história do espaço, que, antes de 1997, se chamava Albergue Bom Samaritano, o único abrigo disponível na cidade e então administrado pelo Centro Espírita Alunos do Bem. Pela crescente demanda e pela inexistência de um serviço que atendesse também à população de rua de Caxias do Sul, a prefeitura fundou, em 18 de junho de 1997, o Albergue Municipal, cuja administração ficou a cargo da FAS. Há cerca de três anos, o local recebeu um novo nome: Casa de Acolhimento Carlos Miguel dos Santos, em homenagem a um papeleiro que morreu após ter sido incendiado por adolescentes, em setembro de 2012, e que era um frequentador do espaço.

O diretor explica que o albergue é um serviço da política pública de assistência social que se caracteriza como direito e proteção social. No caso da Casa de Acolhimento, Chaves salienta que recebe muitos imigrantes, além de moradores de rua ou de pessoas que eventualmente não tenham moradia e precisam de um canto para dormir. ”Procuramos bem recebê-los, oferecendo uma segurança na acolhida. Queremos que se sintam à vontade enquanto permanecerem conosco. Hoje, pode-se dizer que, em Caxias, só fica na rua se realmente quiser. A gente respeita essa decisão, entretanto, procura motivar a sair da rua”, informa o diretor.

Chaves acrescenta que a Casa de Acolhimento normalmente recebe as pessoas de três formas: espontaneamente (quando batem à porta do albergue); por meio de abordagem social feita nas ruas; e pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop Rua).

Acompanhando Chaves na visita ao Legislativo caxiense, estiveram o diretor da Casa de Passagem São Francisco (que fica no bairro Cinquentenário e tem capacidade para 30 pessoas), Everson Furtado, e a coordenadora do Pop Rua, Camila Stringari Arbugeri.  

23/06/2016 - 19:58
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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