VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Bom dia, senhora presidente, senhoras e senhores vereadores. Faço hoje, com muito orgulho, voto de congratulações a Ge Training Club -Treinamento Funcional que no dia de ontem completou cinco anos de fundação. Nesses cinco anos a Ge Training tornou-se a maior academia de treinamento funcional da serra gaúcha, atendendo desde atletas profissionais, amadores e público em geral, oferecendo um treinamento personalizado para cada necessidade. Com uma equipe de profissionais de ponta e altamente capacitados trabalha para dar mais saúde e bem-estar a todos. Como mencionei orgulho-me muito, pois sei o quanto o meu filho Germano e sua equipe tem se dedicado a esta academia. Parabéns ao Germano, a Aline, professores e demais funcionários da academia. Vida longa a Ge Training. Gostaria também de fazer um voto de congratulações a Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Covolan. Senhora presidente, colegas vereadores, em reconhecimento público deste vereador dedico este voto de congratulações a Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Covolan pela passagem dos seus 50 anos de existência, comemorado ontem, 27 de julho 2022. Parabéns a diretora Aline e toda a sua equipe pela dedicação e trabalho realizado com as crianças. Muito obrigado.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Bom dia, senhora presidente, colegas vereadoras e vereadores. Com muito orgulho hoje, eu como agricultor, parabenizo, congratulo o Dia do Agricultor, que é hoje, 28 de julho, o dia do agricultor que tanto nos orgulha na produção de alimentos da nossa cidade. Ainda somos...  o vereador Dambrós está se olhando, dia 25 é Dia do Motorista e do Colono, hoje é o Dia do Agricultor que tanto nos orgulha na produção de alimentos no nosso estado, na nossa cidade, no nosso país. Eu vou ser repetitivo, imagem se tudo que aconteceu nos últimos anos se o agricultor tivesse parado que nem o fecha tudo. O que seria do nosso país? Alimento não faltou, por quê? Porque o agricultor nunca para, é de sol a sol, é chuva, é seca, é intemperes... O alimento chega à nossa cidade, ao nosso estado, ao nosso país. Então, eu queria fazer essa congratulação aos nossos aguerridos agricultoras da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país, que me representam, porque eu também ainda, no tempo que me sobra, sou agricultor, com muito orgulho, da nossa cidade. Era isso, senhora presidente.
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VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Primeiramente, senhora presidente e caros colegas, agradecer a gentileza do colega Daneluz. A gente vive tempos aí de eleição, então, eu acho que é bom a gente, como esta Casa já vem fazendo, ontem, aconteceu, a gente também pode ter esses debates mais aqui para frente, mais acalorados às vezes. Mas, hoje, até pediria que a vereadora Estela, ontem, fez uma manifestação, não vai ser nada agressivo, nada, mas gostaria só de tentar explicar a sua manifestação caso a senhora queira ficar também. Não vai ser nada drástico, só colocado e explicando tá? Então eu queria pedir aos colegas que prestassem atenção, porque eu acho que a gente tem que discutir, porque a gente está aqui e foi eleito para discutir o futuro do nosso Brasil. Ontem, a vereadora Estela, e me corrija, vereadora Estela, eu já lhe dou inclusive aparte, a senhora foi a favor do fim do teto de gastos para saúde. Estamos ok aqui não é? Foi a favor do fim do teto de gastos. Bom, ontem, o condenado em três instâncias, enfim, candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deu a mesma manifestação da vereadora Estela. Ele disse à CNN: Lula diz que Brasil não precisa de teto de gastos e chama regra de irresponsável. Bom, eu quero fazer aqui esse discurso de uma forma mais didática possível, para que a gente possa ter um entendimento do assunto, para que nós não nos tornemos o que países vizinhos estão se tornando hoje. E por isso que eu pedi para a senhora ficar aqui, vereadora Estela, para que eu pudesse dissertar sobre esse tema. E a gente entendesse que só existe caminho se a gente tiver responsabilidade fiscal. Na sua casa, na minha casa, nas nossas empresas, nós só podemos gastar o que nós ganhamos, senão nós quebramos. Acho que também estamos de acordo, não é? Eu acho que ninguém aqui discorda disso. Pois bem, explicando novamente o que é o teto de gastos: o teto de gastos, ele foi uma medida, em 2016, adotada pelo Michel Temer, presidente Michel Temer, que foi vice de Dilma Rousseff, para que o Brasil não tivesse novamente um desastre econômico...
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Peço um aparte.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Já vou lhe conceder, tá? Não tivesse um desastre econômico como o feito no governo Dilma Rousseff onde as contas foram completamente estouradas. O mundo crescia, nós entramos em depressão econômica e a inflação explodiu. Então vamos lá, quando se gasta mais... Vereadora Estela assim que eu... vai fazendo as anotações aí para nós termos as discutições, como diz o vereador Fantinel. Bem tranquilinho, vamos lá. Quando o governo gasta mais do que arrecada ele tem três alternativas. Em toda literatura econômica, quero dizer os colegas, só existem três alternativas, não existem outras. Se alguém tiver a quarta alternativa deve escrever um livro, se cadastrar lá no Nobel de Economia, que certamente vai ganhar esse prêmio. Bom, uma das alternativas, vereadora Estela, colega Estela, é o aumento de impostos. Bom, o governo do PT fez um aumento de impostos. Quando o Lula assumiu, em 2003, vereador Scalco, o brasileiro pagava – isso são dados, vai estar lá no cardzinho, só não está aqui porque o Tulio ficou doente e não conseguiu vir – trabalhava 135 dias para pagar impostos. No último governo de Dilma Rousseff o brasileiro pagava 153 dias de trabalho para pagar os seus impostos, ou seja, vereador Bressan, aumentou os impostos. Hoje no governo Bolsonaro diminuiu, estamos com 149, caminhando para menos porque certamente com a diminuição que teve agora dos combustíveis ano que vem nós já teremos esse número reduzido. Pois bem, segundo jeito de fazer dívida, quando a gente gasta mais do que arrecada. Se nas nossas casas nós gastamos mais do que nós arrecadamos automaticamente, vereador Valim, nós vamos no banco e a gente pede dinheiro emprestado ou para um parente, às vezes, um amigo, enfim, mas daí normalmente a gente acaba perdendo o parente porque sabe como que é pegar dinheiro emprestado. Bom, esta semana, vereador Bressan, houve uma carte de banqueiros disfarçados de defensores da democracia, a favor da volta do ex-presidiário  Lula. Por que os banqueiros querem que... Alguém já se perguntou por que os banqueiros querem que o Lula volte? Eu vou explicar para vocês, porque com a irresponsabilidade fiscal o estado, ou seja, o país, tem que gastar mais do que arrecada. Ao gastar mais do que arrecada ele precisa pegar emprestado dos banqueiros e aí os banqueiros ganha o quê? Juros. Quanto mais o país se endivida mais juros ele tem que pegar, porque todos aqui, vamos combinar, uma coisa é o dono da Randon ir pedir dinheiro emprestado no banco, outro é o Marcon. O juro para mim é muito maior porque o risco de eu não pagar é muito maior. Então conforme o estado vai se endividando os banqueiros querem... porque eles vão ganhar mais dinheiro. Isso são números, não é o Marconzinho falando. E a terceira opção e essa, vereadora Estela, com todo respeito que tenho pela senhorita, vamos lá, vou explicar, é a impressão de moeda porque chega um ponto que a gente está tão quebrado na vida, isso acontece com os países também. A Argentina ninguém mais quer emprestar dinheiro para eles. Eles têm títulos chamados de podres porque ninguém mais empresta. Então qual que é a última alternativa que o Estado tem? A impressão de moeda. Literalmente a impressão de moeda, papel. Vamos dar exemplos práticos e didáticos, vamos lá, Um dólar, meus amigos, dólar americano, todos conhecem, ele vale hoje, acreditem ou não, cerca de 400 pesos argentinos, um dólar, lembrando que um real vale 5,20. Por que, vereadora Estela? Há 35, 40 dias atrás um dólar valia 200 pesos, agora vale 400 para. Para se comprar um iPhone, na Argentina, tem que ser milionário, que o iPhone está mais de um milhão de pesos. Adianta alguma coisa? Não. Aí vamos para outro exemplo aqui, 20 pesos, 20 reais. O que vocês acham que vale mais? 20 reais. Sabe quanto vale 20 pesos? Se eu disser para a senhora, vereadora Estela, a senhora quer por um real 20 pesos? A senhora vai me dizer não porque a senhora sabe que vale menos. 20 pesos, nem tem moedinha mais, mas vale 32 centavos. Aliás, nós estávamos numa discussão muito comprida aqui antes, e eu estava preocupado porque comprei os pesos, e eles continuavam desvalorizando, tamanha a velocidade da desvalorização. Então eu quero dizer que 20 pesos ou qualquer moeda onde o governo emite sem a criação de riqueza... E aí vocês lembram da fazendinha do Daneluz, que eu expliquei como se criam riquezas. Não é, vereador Daneluz? O senhor tinha a vaquinha, tinha o boizinho, elas procriaram. O senhor foi criando riqueza. Aí tu pode criar moeda. Mas simplesmente emitir papel, vereadora Estela, isso aqui é lixo, é lixo. Isso aqui não vale de nada, não vale nada. É isso que nós vamos fazer com a nossa moeda, se nós elegermos alguém que defende imprimir papel. Porque nós não estamos criando riquezas, caros colegas. Não vale nada o peso! Nada! Então, meus amigos, a seriedade fiscal e a responsabilidade fiscal precisam ser respeitadas. Hoje, o Brasil passando por uma pandemia e por uma guerra, nós teremos deflação mês que vem, vereador Bressan. Deflação! E quem falou isso não é o vereador Marcon. Quem falou isso é uma reportagem que saiu na CNN. Até vou pedir licença para ler. Abre aspas: “A expectativa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre) é de que a inflação no país recue – ou seja, deflação – em até 0,6% em julho, como resposta ao barateamento dos combustíveis e da energia.” Bom, quando acontece isso, vereadora Estela, retomando aqui à explicação de uma nota que não vale nada, é só um papel pintado. Não dá nem para usar como rascunho, porque já está pintado. Não vale nada. O que acontece? Normalmente, vamos lá, o que acontece? Todo mundo vai lembrar do Sarneyzinho. Primeira coisa: vamos controlar os preços, porque a culpa é do mercado. Então, a partir de hoje, nós vamos dizer que um litro de leite custa R$ 2. É assim que a gente quer e está definido. As pessoas vão lá para o governo: “Que medida! Como ninguém pensou nisso antes?” (Esgotado o tempo regimental.) Peço uma Declaração de Líder, presidente, por gentileza.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): O vereador segue em Declaração de Líder. Só peço licença para passar a presidência para a vereadora Tatiane.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Toda a licença, presidente. Posso falar já? Voltando, então. Dois litros é o litro de leite. Por que não funciona? Importante explicar, com todo o respeito aqui, vereadora Estela. Eu sou de uma área de exatas. Tu me ensina das tuas áreas. A gente está tentando, de uma forma didática, explicar. Porque, se o litro de leite custa quatro para ser produzido hoje, quem é que vai querer vender a dois? Ninguém. Então acontece o desabastecimento. É isso que acontece. Se vocês entrarem em qualquer mercado na Venezuela, os preços onde é controlado não tem o produto. “Ah, mas o preço está dois pilas.” Sim, mas não tem leite. “Não importa, mas o Estado diz que é dois pilas.” Resolve o problema? Não. Outra medida, que é a próxima que a Argentina vai tomar, e vocês me cobrem: cortar os zeros da moeda. Essa é uma inteligência iluminável. O que eles vão pegar? Cem pesos, hoje, vale aproximadamente 1,70 mais ou menos. Então vocês imaginem os R$ 100 que a gente tem no bolso aí, quem tem, valendo 1,70. É isso que vale. Então, o que eles fazem? Como não vale mais nada a moeda, fica feio para eles pensarem que um iPhone custa um milhão de pesos. Fica feio para o mundo, não é? Então vamos resolver esse problema. Vamos cortar quatro zeros e aí está resolvido. Custa mil reais agora um iPhone. Resolveu o problema? Já foi tentado em todo lugar do mundo. Não resolveu. Então, meus caros colegas, antes de conceder aparte à minha querida colega Estela, eu só tenho que dizer que nós precisamos copiar o que deu certo no mundo. É só isso. É só nós pegarmos o exemplo de quem deu certo. Olha, isso deu certo neste país. O que é dar certo? Será que nós pegarmos países onde a renda média, ou seja, o que todos ganhamos mediamente, é cinco, seis, oito vezes maior do que ganham os brasileiros? Eu acho que sim. O pessoal de casa, não gostaria de ganhar cinco, seis vezes mais? Eu acho que sim. Isso é da criação de riqueza que eu expliquei da fazendinha, o outro vídeo. Não vou explicar de novo, senão fica muito comprido. Ou nós tentarmos através de mágica. O que é a mágica? Imprimir dinheiro, pegar emprestado em banco, aumentar imposto. Isso só vai ferrar a economia. Então, agora tem uma coisa importante. Como fica bonito – não é, vereador Bressan? – ir dizer “nós vamos aumentar os gastos com saúde”. Porque gasto em saúde não é gasto; é investimento. Maravilha! Acho que toda a população queria ter plano de saúde e não consegue às vezes, a gente não consegue. Talvez se os cinco bilhões, vereador Scalco, que vão ser gastos nas eleições fossem colocados na saúde talvez a saúde fosse melhor, ou comprados em comida, talvez fosse melhor. Mas muitas vezes as pessoas estão preocupadas em falar ao invés de resolver o problema, porque não dá mídia tu explicares tudo isso que eu estou fazendo aqui didaticamente, tentando mostrar como é que é não dá mídia. Aí nós vamos para outro ponto, a questão que... Eu vou te dar um aparte, pera aí. É o último ponto. A questão... A vereadora Tati me questionou outro dia sobre a questão da PEC dos benefícios. Vereadora Tati, a cada um ponto percentual que o Banco Central baixa na SELIC, cerca de 40 bilhões são economizados, ou seja, nós teremos deflação agora por todas as medidas que foram tomadas pelo governo até aqui. A partir do momento que diminuir 1%, que vai ser diminuído, porque nós temos deflação, o Banco Central aumenta o juro para que a inflação não aconteça isso que a gente viu aqui. A partir do momento agora que o juro vai começar a cair, nós vamos economizar muito mais. Então é uma medida paliativa e momentânea. Então não é um gasto desenfreado, como está num programa de governo que nós vamos, simplesmente, pegar e mandar dinheiro. Porque não adianta se, com um dólar hoje, nós compramos um equipamento de hospital, vou dar um exemplo, não adianta nós mandarmos cinco dólares se com cinco dólares nós não comprar, por causa da desvalorização da moeda. Então nós temos que ter responsabilidade fiscal. As pessoas que em casa estão que pensam que isso aqui é uma brincadeira, uma piada, a gente está aqui fazendo piada e brincadeira lembrem que os argentinos, milhares já estão fugindo para o Uruguai. E se vocês acham que eu estou mentindo, qualquer voltinha em Caxias do Sul ou na sua cidade, você vai encontrar algum venezuelano que fugiu desesperado por causa que o governo gastou mais do que arrecadou. Se não é isso que você quer para sua vida, para o seu país, é bom a gente pensar bem em quem tem o canto da sereia, que diz que vai resolver todos os problemas, mas que, na realidade, a fórmula dele é justamente destruir o país. Vereadora Estela, seu aparte por 5 minutos, se assim achar necessário.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Não, não é permitido, não é, vereador. Mas muito obrigada. Eu continuo entendendo educação e saúde como investimento e não como gasto. Então eu continuo... Agradeço muito por ter vindo até a tribuna para me explicar, mas continuo entendendo que a saúde, ela tem que continuar sendo uma das nossas prioridades, porque 22 milhões a menos na saúde faz falta. O déficit do Hospital Geral, que atende cirurgias, que tem a UTI pediátrica, mostra isso. E UTI pediátrica está faltando, inclusive, nos hospitais particulares. A Prefeitura tentou comprar e não conseguiu. Então é um problema que ele não é só por ser público, é um problema que está ocorrendo também nos nossos hospitais particulares, não é? Então saúde e educação, saúde em específico para mim é investimento. Porque investir na vida não é gastar. E tem aqui, como você bem disse, as nossas áreas, você é da área econômica, eu da área das humanas. Você das exatas e eu das humanas, mas para mim, economia e o social não devem andar separados. Quando eu trato aqui desse assunto, eu trato muito e vou admitir, olhando bem mais para o social, para aquelas famílias que estão lá com seus parentes, para aquelas pessoas que perdem seus filhos. Estou olhando para isso. Acho que, sim, merece investimento. E se tiver que deixar de pagar banco para pagar a vida de uma pessoa, eu prefiro pagar a vida. Muito obrigada.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Beleza, vereadora Estela. Ótimo o seu discurso. Até vou usar uma parte dele. E a senhora prefere não pagar dinheiro para campanha para pagar vida também? Então temos o compromisso que, nas suas próximas campanhas, não vai usar dinheiro público? (Manifestação sem uso de microfone.) Ah, então daí não tem o compromisso, entendeu? Então as prioridades têm que ser sempre a saúde. Sempre, independente de gastar dinheiro do povo em campanha eleitoral. Porque daí não... Veja bem: para os bancos, eu não vou pagar, mas para a minha campanha eu quero. Aí não dá, vereadora Estela. Então a prioridade tem que ser: eu, vereador Maurício Marcon me elegi sem dinheiro público e jamais vou usar, porque a prioridade para mim, o dinheiro é um só...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Uma Declaração de Líder, presidente.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): ...mas não peguei dinheiro de ninguém sem pedir. Porque quem pega dinheiro dos impostos, os cinco... (Manifestação sem uso de microfone.) Vereadora Estela, a senhorita concorda comigo que o dinheiro, cinco bilhões que vão ser gastos em campanha, eles poderiam estar no Hospital Geral, para que pessoas tivessem um atendimento tão bom quanto a senhora teve, mais pessoas. Construção de hospitais, ampliação da rede de saúde, mas não, as pessoas vão gastar em campanha política. Então a gente vê que quando a gente pede para abrir mão de qualquer recurso público, já não é bem assim. Então a prioridade da saúde e até onde não interfere na minha vida, não é, vereador Valim. Então, assim, também fica difícil a gente tentar entender algumas lógicas. Tá bom? Era isso, senhora presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Senhora presidente.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Vereador, se puder me ceder aparte, um minutinho.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Senhora presidente, senhoras e senhores vereadores. Primeiramente, agradecer o espaço que o vereador Camillis está me cedendo. Seu aparte imediato, vereador.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Peço desculpa a você. Só para eu convidar os nobres vereadores para, hoje, à noite, estar presentes lá no Bairro Cruzeiro, na igreja do Bairro Cruzeiro, ali próximo à praça. Hoje, Câmara Vai aos Bairros, vamos ouvir aquela comunidade. E quero dizer para o vereador Fantinel convidar, que eu sou dos bairros e vou estar lá e gostaria que o senhor estivesse também lá hoje, junto com nós no Câmara Vai aos Bairros. Hoje, a partir das 19 horas, no salão paroquial do Sagrado Coração de Jesus, Bairro Cruzeiro. Obrigado, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Xuxa. Ontem, realizamos uma reunião da Comissão de Segurança Pública e Produção Social em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde que estiveram presentes o prefeito Adiló Didomenico; o secretário de Segurança Pública, o Paulo; o diretor da guarda municipal; representando o 4º BP Choque  o tenente Carvalho; o delegado Regional Cavalheiro, da polícia civil; e as seções de inteligência das referidas forças de segurança. Também a fiscalização de trânsito, representada nesse ato pelo diretor Éder. Nós trouxemos, na verdade, nós cedemos o espaço da nossa reunião da Comissão de Segurança para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública explicasse a importância do sistema córtex, que é um sistema de informações e auxílio à segurança pública, para que explicasse ao Município a importância de ter esse sistema gratuitamente. Desde o ano passado, nós estamos lutando por essa pauta. E, ontem, graças ao bom Deus, o prefeito Adiló Didomenico, o secretário de Segurança Pública entenderam a importância do sistema, até porque foi apresentado o sistema dentro dessa reunião da Comissão de Segurança Pública e, graças ao bom Deus, foi aceito. E, nos próximos dias, acreditamos que seja assinado esse acordo, para a utilização do sistema pela nossa guarda municipal e a fiscalização de trânsito, bem como os órgãos de Segurança Pública do Município. Embora a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ela já tenha aderido a esse sistema, a esse projeto desde o início do ano, deste ano de 2022, onde a polícia civil e a brigada militar já trabalham com esse sistema, porém, não chega até a ponta, não chega até a rua, não chega até o policial que está trabalhando efetivamente na rua. Então a gente também, a intenção é cobrar exatamente isso. Um ponto muito importante: o porquê de trazer esse sistema para Caxias do Sul? No município de São José dos Campos, que é um dos que aderem, que já aderiram a esse sistema, pasmem, a redução dos índices de criminalidade foi de 70%, menores taxas criminais dos últimos 20 anos, vereadora Tati. Então a importância desse sistema, que ele conversa não somente com as câmeras de monitoramento que o Executivo vai implementar, com cercamento eletrônico que Município vai implementar, mas também com uma lei que a gente aprovou, no ano passado, nesta Casa., que proposta por este vereador, que é a Lei do Sistema Colaborativo de Segurança Pública, onde que também as câmeras dos comércios, dos condomínios podem ceder as imagens em tempo real para os órgãos de segurança e pode ser vinculada a esse sistema do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A gente sabe que desde o ano passado a gente sofre com diversas situações de insegurança e vamos falar em específico de uma questão municipal, haja visto que nós estamos no 200 anos de independência do nosso país, ainda não se tem o busto do Dante na nossa Praça Dante Alighieri. Também os fios de cobre que são roubados diuturnamente, os hidrômetros que são roubados diuturnamente, nas escolas que são roubados os materiais diuturnamente, são furtados, desculpa. O museu da FEB que já foram feitos diversos registros de furto. Graças ao bom Deus a gente vai conseguir, com parceria privada, e não é uma PPP, mas as pessoas, as empresas, querendo auxiliar essa reforma do museu da FEB e nós vamos conseguir. Esperamos que até setembro consigamos reerguer e tornar visivelmente mais bonito o museu da FEB. Então por isso que eu digo da importância desse sistema. Vai solucionar, como falei anteriormente, pegando números de outros municípios de outros estados, vai solucionar bastante e a redução dos índices de criminalidade é notória em outros municípios e em outros estados. Só ressaltando que nós tivemos, nós soubemos desse sistema no ano passado, onde nós fizemos uma reunião online com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Este ano estivemos em Brasília, na capital federal, juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Tivemos duas horas de reunião presencial com essa missão de conhecer bem o sistema e trazer para realidade do nosso município. Então, senhora presidente, senhoras e senhores vereadores, a minha fala seria isso. Agradecer também ontem principalmente a presença do Executivo, na pessoa do prefeito municipal e do secretário de Segurança Pública e dos demais órgãos de segurança pública do nosso município onde que estiveram presentes na nossa reunião e conseguiram entender a funcionalidade, o funcionamento do sistema para que a gente consiga, sem custo para o município, implementar na nossa cidade. Obrigado, presente.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, presidente Tatiane Frizzo. Sessão intensa hoje, vários temas importantes debatidos e vamos seguir neles. Eu tenho duas questões e vou começar falando de uma questão da cidade e de setores, de serviços, que talvez muitas vezes sequer os colegas conheçam. Eu venho aqui falar de um programa que se chama Programa Infância Melhor, o PIM. Esse programa ele tem como objetivo uma ação, uma política pública intersetorial para crianças e que é desenvolvida por colegas que trabalham nas comunidades e na periferia da nossa cidade, contratados por uma empresa terceirizada e uma das empresas terceirizadas que recorrentemente resultam em problemas. A mesma empresa terceirizada dos cuidadores das escolas, que cuidam das nossas crianças do atendimento a educação especial. Quais são as atividades realizadas pelos profissionais do PIM? Eles apoiam e fortalecem as responsabilidades da família nas questões relacionadas à saúde, atenção básica, o acesso ao sistema de ensino, as atividades culturais, um apoio educacional complementando as atividades da família e da comunidade. Então, gente, nós temos seis, basicamente seis, profissionais do PIM divididos, setorizados pela cidade. Esses profissionais têm sob sua responsabilidade estagiários remunerados, e eles respondem por esses estagiários remunerados, que vão para as regiões de periferia atender às famílias. Como eu disse, ele é um programa intersetorial, mas hoje ele está sob a guarda da educação. Quando o pessoal do PIM vai numa família, eles vão tanto conversar e auxiliar na questão da educação, mas da assistência social, da saúde. Então é um programa federal de extrema importância, mas que nós precisamos tratar com maior carinho e zelo. Começo falando pela remuneração, nós temos uma remuneração que é basicamente do salário mínimo para essas pessoas que estão lá nas regiões mais periféricas, em maior vulnerabilidade, onde a fome e a miséria se apresenta. Esses profissionais do PIM respondem por estagiários de diferentes áreas. E aqui outro problema, que muitos desses estagiários acabam cumprindo um papel de um assistente social ou de um psicólogo, na medida em que essas comunidades muitas vezes não dispõem desses serviços. Então é necessário repensar na ampliação dos profissionais do PIM ou manter os estagiários, que acabam fazendo um serviço, uma atividade que não seria sua não é. E aqui destacar, por fim nessa questão do PIM, o PIM é reconhecido especialmente pela assistência social. Os colegas me relatavam, assim, em diversos encontros, são super-reconhecidos, premiados pelo trabalho. Agora estão alocados dentro da educação, quem coordena a educação, e muitas vezes são desvalorizadas no que se refere à importância que eles têm. A necessidade de discutir, de pensar, de ter apoio dessa área específica da educação. Destaco: é um programa intersetorial e, por ser um programa intersetorial, vereador Velocino Uez, que é líder do governo, eu proponho que nós façamos uma reunião com FAS, Educação, Saúde e Cultura para pensar nas melhorias que esse programa tão importante tem e precisa acontecer. Depois nós conversamos, se o senhor achar que é pertinente, porque, de fato, ele precisa ser ampliado, e esses problemas aqui que eu apresentei, alguns deles precisam ser melhorados. Não dá para a gente tratar o PIM como algo de segunda categoria no espaço que ele está lotado hoje. A gente precisa qualificar, melhorar para essa gurizada, com todo carinho que eu falo, os estagiários, eles que estão em lugares muitas vezes com problemas de alta periculosidade, problemas de violência, problemas de miséria, de falta de acesso aos serviços básicos. Então a gente precisa avançar e por isso eu proponho, convido já os colegas da área da assistência social, os colegas que estão nos mais diversos bairros, que vem o pessoal do PIM, com seu jaleco entrando nas comunidades, mas muitas vezes não sabem das dificuldades. Então faço o meu apelo e vamos tratar sobre esse assunto. E, segundo, eu aqui, como líder da bancada do PT e da nossa confederação, eu quero só convidar, especialmente as pessoas que nos acompanham nas redes sociais para a gente fazer uma reflexão. E a reflexão que eu faço que foi falado por vereadores que antecederam sobre teto de gastos, sobre macroeconomia, política internacional, problemas econômicos dos nossos vizinhos sejam da América Latina, da Ásia, da Europa, queda na bolsa, ou seja, todos temas muito complexos. Mas eu falo de questões simples, vereador Dambrós, o povo lá da sua região, o povo do Belo, do Santa Fé, do Vila Ipê e do Cânion vive com mais dificuldade hoje? Vive com tranquilidade? Ou está difícil de ir ao Vantajão para garantir o guisado de segunda e ter carne uma vez por semana? Melhorou a vida das pessoas ou piorou? A primeira pergunta é essa. E falo, eu me referi ao vereador Dambrós, que eu estou vendo, mas poderia falar do Serrano aqui, do vereador Xuxa e do vereador Juliano, ou qualquer região da nossa cidade. A vida está melhor ou está mais difícil? Porque eu não sei, nós temos um governo federal findando, e aí há toda uma justificativa a essas, muito complexas, de números, de dados de pandemia, de crise econômica mundial, de etc., etc. Mas a vida melhorou ou piorou? Porque quem governa, precisa responder também por isso. O governante, ele faz opções, e eu não vejo isso. Eu não vejo. Eu chegava lá no Planalto no domingo, especialmente quando eu ia fazer visita aos meus amigos, ali na igreja da Aparecida, Planalto 2, perto do Valão, Chapa São Vitor, sexta-feira, sábado e domingo fizeram uma fumaceira, era o povo saindo do antigo Censi, do Andreazza, com a carninha, com a sua cervejinha, não sei qual é a marca, Polar, pode ser até uma Sol, não sei qual é a cervejinha, mas o povo feliz fazia churrasco, comia a sua carninha, vivia tranquilamente, tinha até programa habitacional, PAC para o interior, e agora não tem mais nada disso. Então, eu não entendo essa discussão de que se fala futuro, como se nós estivéssemos na iminência de uma catástrofe. Mas a situação do Brasil, ela não está legal. Nós temos mais de mil pessoas em situação de rua em Caxias. Nunca antes na história do Brasil, nós tivemos tantas pessoas na miséria e na fome. Nunca. E quais são as medidas que se propõe? Eu não vejo. O que eu defendo é que o povo tenha acesso, que o povo possa comer churrasco. Hoje, o povo está andando a pé, não dá nem mais para comer feijão todo dia de tão caro; o leite, a caixinha de leite, está quanto? Sete e pouco. Está dureza, gente. Quem tem filho pequeno faz o que? Bota leite com água, porque não tem. Então, assim, a situação do Brasil não está legal, para quem é pobre, para quem é rico está, para quem é dono de banco, banqueiro, para quem tem condições. Agora, para o povo, está lascado, está lascado, tá difícil e eu não vejo solução. Eu quero, sim, em nome do PT, que a gente viva um novo momento no Brasil. Eu quero estar aqui em 2023 com o prefeito Adiló, nosso prefeito eleito, recebendo verba do PAC para fazer programa habitacional, para fazer asfalto no interior, para que Caxias receba máquina, para que o povo tenha mais emprego e para que a gente viva num país mais feliz, porque este, definitivamente o que se pinta aqui dizendo, acontecendo... Porque eu vivo no Brasil, não é, eu não vivo em outro lugar. Então, tenho certeza de que nós estamos na iminência de viver num país muito melhor com comida no prato, com valorização das políticas públicas; e o governante faz a opção, e se a opção for furar o teto para salvar a vida das pessoas, certamente vai ser uma opção justificável. Era isso, presidente Tatiane. Muito obrigado.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, senhora presidente. Na realidade, queridos colegas, o motivo de pedir essa Declaração de Líder e vir aqui, a única intenção era fazer um agradecimento a esta Casa por hoje ter aprovado esse projeto que foi uma indicação minha.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Um aparte depois, se possível.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Construída pelo Executivo e pelos colegas que assinaram junto, e isso me deixa muito feliz, porque é mais um passo que a gente dá em direção a um tempo que vem para trazer grandes soluções e não desavenças. É um tempo que trará soluções e que esse mesmo tempo e essas mesmas metas, essas mesmas obras que serão feitas através das concessões, não permitirão mais que oportunistas incapacitados consigam se eleger nas costas da necessidade do povo. Isso eu abomino ontem, hoje e sempre. Pessoas que, ao invés de trazer soluções específicas, soluções pautáveis, soluções que realmente mostrem para o nosso povo que vieram para melhorar a vida de cada um, seja ele pobre, médio ou rico. Essas pessoas que vêm e gritam contra essas soluções, é porque se tudo isso amanhã ou depois acontecer, elas não terão mais aonde ir buscar voto, elas não terão mais aonde prometer o que já está feito. E aí, meus queridos amigos, aí elas vão ter que correr atrás de soluções específicas, com todo respeito aos demais colegas, que cada uma que tem as suas funções e muito bem executadas, é a função deste vereador que, desde que entrei aqui, trouxe para esta Casa e para nossa cidade soluções específicas: o Reurb, o projeto Agro Fraterno, a questão do Biogás – que é indicação minha também –, as concessões, que eu levei essa indicação no ano passado para a secretária Grégora, que acatou, que criou o texto junto com o Executivo e com apoio dos colegas aqui que assinaram, e que hoje a gente transformou em realidade. Então assim, gente, eu quero deixar uma mensagem aqui: como eu sempre disse e vou continuar dizendo, desta Casa e não só desta Casa, mas das nossas ruas neste pleito sairão muitos candidatos. E eu peço para o povo humilde que até hoje foi logrado... que eu não quero acreditar que vocês são logrados, porque vocês querem, mas vocês foram logrados por falta de conhecimento. E, hoje, com a tecnologia que todos têm, porque tem gente, queridos nobres colegas, que não tem uma carne na panela, mas tem uma televisão três vezes maior que aquela que eu tenho na minha casa. Tem gente que não tem carne na panela, vereador Valim, mas tem um carro melhor que o meu. Tem gente que não tem carne na panela, mas não pagou um centavo do lote que mora e nem da casa que está morando. Então isso tem que ser levado em conta. Qual é o teu propósito? O que realmente tu queres para ti? A pessoa tem que tomar a decisão do que ela tem como prioridade. Quer comer churrasco ou quer ter uma tela de 50? Eu como churrasco e tenho uma tela de 25. E estou muito contente, porque eu enxergo da mesma forma. Tenho um celular de 300, 400 pila e não de cinco mil. Onde tem gente que muitas vezes come uma vez só por dia, mas anda com iPhone no bolso. Essas são coisas que a sociedade tem que analisar e tem que discutir, porque são prioridades, prioridades. Vou até falar, como eu tenho um pouco de tempo, depois eu lhe passo, vereador, eu vou até falar uma coisa que aconteceu comigo há muitos e muitos anos, quando eu decidi fazer o curso para ser piloto de paraglider e ultraleve. Tinha gente comigo que queria fazer e disse: “Bah, mas é muito caro. Com isso aí dá para comprar um Chevette.” – na época. E o instrutor, o dono da escola disse para eles: “Tudo na vida é uma questão de prioridade. Se para você a prioridade é o Chevette, compre o Chevette. Se para você a prioridade é ser piloto, seja piloto. Porque se não dá para ter as duas coisas, tu tens que decidir ter uma, e tu decide por aquela que mais te agrada.” Então, gente, nós temos que começar a dividir, no bom sentido da palavra, porque eu não quero ser mal interpretado amanhã ou depois, nós temos que começar a dividir o joio do trigo. Quem, realmente, vereador Dambrós, merece ser ajudado, quem realmente merece que a gente se sacrifique aqui em fazer leis para melhorar a vida dessa gente e quem mereceria ser mandado embora dessa cidade, porque está aqui como um parasita. Não quer trabalhar, não quer isso, não quer aquilo, não quer aquele outro, mas quer ajuda do Município em tudo. E nós temos que refletir, e o Executivo tem que refletir, porque eu disse para o prefeito Adiló que, há quatro meses, uma senhora de Lagoa Vermelha me ligou e me disse: “Fantinel, tu não me consegues uma casinha na Prefeitura para mim morar em Caxias? Que a minha irmã tem lugar no terreno dela para fazer a casinha.” E eu perguntei para ela: O que move a senhora a abandonar sua cidade natal para vir morar em Caxias? “Ah, mas é que lá eu vi falar que a gente ganha tudo.” Nós estamos transformando a nossa cidade num bolsão de pobreza, que serve única e exclusivamente como curral eleitoral daqueles que gosta de mentir. Daqueles que dizem: “Não te preocupa que nós vamos solucionar a tua vida, não vai faltar mais nada. Tu vai ter isso, tu vai ter aquilo tu vai ter aquele outro se tu me apoiar na campanha”. Isso aconteceu, acontece e continua acontecendo. Não é o meu caso e não é o caso da maioria dos colegas aqui dentro. Então, o povo tem que começar a fazer o seguinte, vem o cara lá pedir voto: “Bom, eu não quero saber o que que tu vai fazer, eu quero que tu me diga o que tu fez até agora. E daí eu vou saber se vale a pena ou não te dar o apoio”. Então essas análises queridos... não queria ter me estendido tanto, mas é importante que a gente faça essa reflexão. E deixo aqui, mais uma vez, o meu muito obrigado aos colegas que votaram a favor das concessões porque este vereador, tanto quanto as PPP e as concessões dos posto de saúde, que eu já tenho investidores prontos para investir, eu espero que logo ali na frente eu possa ter investidores também para resolver o problema dos nossos parques da nossa cidade. Seu aparte, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Obrigado, vereador Fantinel. Uma pena que o pessoal do PT tenha saído porque quando é para fazer discurso que tem que ter mais dinheiro para isso, para aquilo e para outro estão aí, na hora de ouvir de onde vai vir o dinheiro aí desaparece, mas tudo bem. Eu queria lembrar, vereador Fantinel, o nosso país, o nosso presidente, nós vamos crescer este ano, nós vamos surpreender. Inclusive o FMI falou que o Brasil é exceção, enquanto o mundo vai declinar nós vamos crescer. Então a gente tem que defender o que é verdade. Os Estados Unidos, saiu agora a informação, entraram em recessão. Caíram no golpe do esquerdismo, de dizer que pode tudo, que pode gastar, que pode... estão aí, recessão nos Estados Unidos. Não é pequeno, é 0.9. Para uma economia do tamanho dos Estados Unidos é enorme: Ah, nós não devemos olhar aqui ao redor. Como não, quando tu vai fazer grostoli tu não pegou uma receita que tu sabe que dá certo? Meus Deus do céu, nós vamos querer colocar no nosso país a desgraça que está na Argentina? Ah, porque as pessoas hoje são mais tristes. Mesmo discurso derrotado três vezes em Caxias do Sul: Não, porque na época do Pepe, porque... perderam três vezes, vereador Bressan, três vezes. Se ele concorrer mais quinze ele vai perder quinze vezes. Vai ter os netos aqui e eles vão dizer: Não, porque na época do Pepe. Ah, para com isso, tchê. Vamos trazer números, dados. Aqui, o governo federal, o maldito fica em casa, criou o auxílio emergencial que foi o maior programa social do mundo. Foi o equivalente a 15 anos de Bolsa Família. Então se essa desgraça não tivesse mandado todo mundo ficar em casa e quebrado todo mundo nós estaríamos muito melhor do que estamos hoje, comparado com os outros. Então tem que ter responsabilidade... Ai, porque traz números, números e não interessa. Porra, como não interessa, tchê? O que interessa então? Vir aqui pregar de bom moço e dizer que tem que imprimir dinheiro para depois todo mundo estar miserável? Olha, se alguns são feitos de palhaços eu não sou feito. Obrigado, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Só para concluir, senhora presidente, então mais uma vez eu deixo aqui a minha gratidão a todos os colegas que aprovaram hoje o primeiro passo do projeto das concessões. Daqui a 15 dias nós teremos ele novamente aqui e eu espero que então ele se torne realmente uma nova lei na nossa cidade para que a gente possa, sim acreditar num progresso e num futuro melhor para nossa cidade e para o nosso povo. Muito obrigado.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, senhora presidente. Vereador Marcon, com esse, vamos dizer, lance esquerdista aqui nós vamos continuar o debate e vamos continuar o debate aqui para colocar o que a gente está sofrendo na cidade, na pele. PPP na educação, o quanto a gente tentou aqui, discutiu, debateu e queremos implantar o quanto antes, vereador Scalco, o quanto antes. Vamos lá, o que aconteceu essa semana aqui em Caxias? Está no jornal de hoje. Vamos ler aqui. A notícia o que é? Roubaram 92 metros de cabo do Colégio Santa Catarina, onde o senhor foi aluno e o Michel também, meu assessor, foram alunos lá, 92 metros... o senhor também,  vereador Dambrós? Quanto custa? 17 mil. Eu acho exagerado, mas vamos lá, 17 mil. Prazo? 40 dias. A 4ª CRE, com base no laudo de um engenheiro elétrico, solicitou na última segunda-feira orçamento e recebeu da empresa que [ininteligível] o conserto. Segundo o chefe administrativo da coordenadoria tal, existe um prazo para que eles... não é... documentação, burocracia e tal. Se tudo der certo, 40 dias. Mil... Está aqui quanto? 1.150 acho que é. Não vamos errar, 1.150 alunos fora da sala de aula, em casa, vereador Fantinel, em casa, porque os pais estão trabalhando. Certo? Um risco já para a sociedade. Certo? 1.150. Aí o professor, o diretor aqui, ele fala: não foi fácil a adaptação nos primeiros meses, por causa da pandemia. Ficaram todo aquele tempo que tinha que ficar em casa, em casa, em casa, não é, aí parece que ficaram 10 anos em casa. Estavam voltando ao ritmo normal, e, agora um banho de água fria. Quarenta dias aqui para trocar um cabo. Será que isso é necessário? Será que isso é possível? Será que quanto a gente briga aqui para que tenhamos o serviço executado o quanto antes... Quantos vereadores desta Casa, prefeito, enfim, os que concorreram diziam “vamos terminar com burocracia”? “Vamos fazer funcionar.” Vereador Fantinel, tu achas que o diretor, tu achas que o pai do aluno que está lá tentando levar o seu filho, ele vai dar bola se for uma PPP ou não? Sabe o que vai acontecer se for essa questão dos 40 dias? Se a PPP, que era uma parceria público-privada e ela tem que cuidar do prédio, ia acontecer da seguinte forma, vereador Uez, eles iam dizer: “Se tu não resolveres em três dias, eu não te pago o aluguel.” Pronto, estava resolvido em três dias. Ou será que, vereador Marcon, se a sua lojinha, que o senhor fatura não sei quanto por dia, enfim, ou o Scalco ficarem sem luz – deu um problema, roubaram os cabos, tomara que não aconteça, roubaram os cabos – aí, amanhã, o senhor vai dizer que daqui a 40 dias vou solucionar, vou perder 40 dias de faturamento, mas tudo tranquilo, tudo certo, não tem problema nenhum, estou rico, não é, não tem problema. Não, o senhor vai resolver o quanto antes, o senhor vai pagar, vai contratar e vai fazer. O diretor que está ali na foto que, infelizmente, pobre, coitado do diretor está ali abaixado ali na foto, olhando as tampas que esses infelizes, desgraçados foram roubar os cabos de uma escola... Porque não temos, infelizmente, a segurança pública por câmeras, que foi o governo cassado que brigou com o governo, porque ele tinha o ego, ele era o rei de Caxias e ele não podia falar com o Sartori, nós atrasamos quatro anos, depois pela não instalação. E aí o que aconteceria? Esse professor, ele foi pago e ele estudou para ir à sala de aula dar aula para as crianças e não para ir lá consertar os fios que roubaram. São simples as coisas. Mas aí vem para este plenário a discussão, vereador Valim, e a PPP é ruim e não presta. E aí a gente quer conceder que um parque seja lá ajudado com caminhão de areia, mas não pode. Mas então tudo é ruim, mas então vamos deixar. Então tá, estou aqui há quatro anos, de repente, com três anos e 11 meses de mandato mais ou menos, eu vou dizer: Bah, consegui aprovar uma lei lá que eu tinha um sonho. Por quê? Por causa da burocracia, porque eu quero discutir, quero discutir. Rapaz, tu tens o tempo para discutir a hora que tu quiseres. Os projetos não entram da noite para o dia para dentro desta Casa. Tu tens que entender que a comunidade não pode esperar, vereador Valim. Saúde, educação, segurança, lazer, não interessa o que seja, a comunidade eu não quer mais esperar. É desburocratizar! Vamos andar! Vamos fazer! Chega de burocracia! Seu aparte, vereador Marcon.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Vereador Bressan, eu fico me perguntando se acontecesse no São Carlos o roubo de fios, quantos dias as crianças iam ficar sem aula? Nenhum.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereador Bressan?
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Um, vamos chutar. Mas, como é público, não importa não é, não importa. Ainda bem que a gente tem um deputado aqui que arrumou o muro que prometeu, não é, que o Cristóvão está em dia, não é. Ainda bem que é só passar a mão no telefone e ó... Pode ter certeza que não vai durar 40 dias isso aí. Se tu leres de novo aí no Pioneiro, vereador Bressan, tu vais ver que é, no mínimo, 40 dias, no mínimo. Se tiver a destreza e a agilidade da promessa do muro, provavelmente, os alunos hoje com 12, 13 anos vão ser pai, talvez até avô e não vão ter ainda lá os cabos. Então, assim, é um desserviço o que... Olha, eu acho que nem vermelhos não ficam de ir ao jornal e dizer que vai demorar 40 dias. É vergonhoso, eu diria. E eu estudei naquela escola, o Michel também estudou, ótimas lembranças do colégio, mas é triste ver como a educação... E não precisa ir no Santa, vamos aqui no Cristóvão, é uma vergonha. Aquilo ali se fosse privado já teria sido interditado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Pelo amor de Deus. Eu já vou lhe passar aparte, só queria aqui fazer um apelo agora aos três deputados, tem mais, tem 52 além dos três, certo? Acho que eles têm que cuidar... dá uns 55, os três de Caxias e mais 52. Então acho que eles têm que cuidar do estado inteiro, não me interessa quem seja deputado, mas vamos fazer um apelo para os três de Caxias, certo? Por favor, os senhores acabaram de vir aí, estamos num momento eleitoral, vá fotos, selfie, desfila com o ex-governador. E o ex-governador manda, que volte. Pelo amor de Deus, eu peço que ele retorne. Retorne e venha a frente da Escola Santa Catarina, se o senhor sabe onde é eu lhe ensino, eu vou lá junto com o senhor. Retorne, sabe por que ele tem que retornar a Caxias o quanto antes, junto com os seus deputados? Porque ele foi que deu a entrevista dizendo quando o ICMS ia ser baixado. Então é ele que manda sim, é ele. Ele renunciou, mas ele manda no estado do Rio Grande do Sul. Então já como ele mandou, ele manda o dia que tinha que baixar porque ele deu essa declaração... Não é o Bressan que diz, Marcon, quem disse foi ele, ele não pediu para esconder, foi ele que declarou quando ia baixar. Então já que ele manda que ele volte urgente e não deixe esses 40 dias, pelo amor de Deus. Seu aparte, vereador Valim.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereador Bressan, parabéns pelo tema e de fato agora o que mais tem são pré-candidatos, deputados tirando fotos pela nossa cidade, coisas que muitas vezes nem aqui conhece a nossa realidade. Lamento que hoje muitos utilizam da politicagem e de fato a gente tem que cuidado com isso. Espero que o senhor, como um pré-candidato, se eleito, possa fazer a diferença no município de Caxias do Sul, como os demais colegas aqui também, porque a gente está carente de políticos que de fato se complementam e façam. É lamentável essa situação dessa escola que o senhor acabou de citar porque diversos bairros de Caxias do Sul as escolas estaduais... é meritoso, tem que parabenizar a direção, diretores, diretoras, professores, porque eles têm que praticamente de joelho implorar para conseguir  uma melhoria nas suas escolas e muitas vezes acabam recorrendo a nós vereadores ou nós vereadores devido a um chamamento dos conselhos escolares ou dos pais, e a gente tenta auxiliar de alguma forma. Então mais uma vez lhe parabenizo pelo tema. Educação, saúde e segurança pública e lazer são temas de grande relevância para a nossa sociedade. Muito obrigado e parabéns.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Valim. Com certeza absoluta, vereador Valim, a gente não se esconde. Então vamos aqui... eu acho, eu tenho o entendimento, eu tenho certeza, deputados de Caxias, por favor, fica lá na Avenida Rossetti, certo? A escola veio comigo, eu levo no meu carro, não tem problema nenhum. Vamos lá e vamos... não vamos estender esses 40 dias, pelo amor de Deus, é a hora. Vocês querem fazer, querem aparecer? É o momento, não vamos deixar 1.150 crianças em casa por talvez mais de 40 dias. E agora até uma notícia que veio aqui, através da minha assessoria, que não abasteça os carros porque mais 15 centavos, Marcon, o Bolsonaro está baixando no combustível. Que bom reduzir tributo, vereador Scalco. Quem tem CNPJ sabe o que sofre, pelo amor de Deus. Obrigado, Bolsonaro.  Amanhã vou encher o tanque, vou esperar mais 15 centavos a menos para a gente poder encher o tanque. Obrigado, senhora presidente.
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Não houve manifestação

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