Não houve manifestação

Não houve manifestação

VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Senhora presidente, caros colegas vereadores e todos aqueles que nos acompanham pelas redes sociais e TV Câmara.
 
No último dia 25/07 comemoramos o Dia do Colono é do Motorista, duas profissões que tem papel importante em nossa vida.
Hoje vou remeter a importância da agricultura na economia e no nosso bem-estar. Minha origem é também na colônia, sou filho de agricultores e fui colono, na lida diária, ao lado dos meus pais.
Tínhamos todo o sustento da família baseada no setor primário. Compreendo de perto as necessidades e as angústias de uma pequena propriedade rural. Na visita que fiz a Festa do Agricultor de Fazenda Souza, nesse último domingo, me fez relembrar as alegrias de trabalhar com a terra. Nossa cidade é berço de muitos hortifrutigranjeiros que resultam no abastecimento de nossa comunidade e de outras cidades. A valorização do colono é necessária. Falar isso é chover no molhado, mas embora reconhecemos a sua importância deixamos muitas vezes de dar a devida atenção para esse segmento.
A Feira do Agricultor de Fazenda Souza é um reforço nesta valorização que é necessário retomar. A feira que começou nos meados de 1950 e já na sua primeira edição o foco era celebrar o sucesso da colheita. Hoje a feira reúne diversas atividades como shows, exposição agroindustrial, desfile típico, palestras, jogos coloniais e comida típica da nossa região. Essas diversas atividades são focadas nas tradições e cultura da nossa comunidade, tendo como principal foco a cultura italiana.
O objetivo é atrair os agricultores, moradores do distrito, localidades vizinhas e de aproximar a cidade do meio rural proporcionando lazer, diversão e entretenimento para as mais diversas faixas etárias. A festa não possui fins lucrativos e é organizada pela Safas, Sociedade Amigos de Fazenda Souza, a qual possui uma elogiável comissão formada por voluntários.
Caros vereadores, a 21ª Festa do Agricultor de Fazenda Souza, que acontece depois de quatro anos, ela volta com força. Eu presenciei, no último domingo, a motivação, porque não dizer, apesar do momento difícil porque o Brasil passa, dos agricultores.
O governo federal, através da ministra Tereza Cristina, tem dado muito apoio ao agronegócio. Nunca no Brasil ou nos últimos tempos o agronegócio teve e está tendo o apoio através de financiamentos do governo federal. Isso tem que ressaltar e o que a gente presenciou no domingo, nessa convivência que eu tive com os agricultores, foi isso. Mas é evidente que precisamos muito mais, precisamos que nós, a nível municipal, o governo municipal, apesar do esforço que também está fazendo dando condições as subprefeituras, através de máquinas novas, de realizar trabalhos especialmente nas estradas do interior.
 
(Texto fornecido pelo orador.)
 
Em que pese o esforço do governo municipal e do governo federal, precisamos fazer muito mais. E essa feira vem como chamamento...
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Como motivador para que nós, como sociedade, como legisladores, e o Executivo – tanto municipal, estadual e federal – tenha um olhar mais apurado, mais adequado e mais apropriado ao agronegócio, que sem dúvida é o grande alicerce da nossa economia para o nosso estado e para o nosso Brasil. Essa feira aconteceu no último final de semana, nos dias 22, 23 e 24. E eu faço um convite a todos. Que, no próximo final de semana, dias 29, 30 e 31, frequentem, visitem a Festa do Agricultor de Fazenda Souza, porque eu senti, naquela comunidade e naquele distrito, uma grande motivação, porque ela movimenta com serviços. Lá tinha vendedor de pipoca, de cachorro-quente. A própria hotelaria, o turismo, ele tem a recuperação através dessa festa que, tenho certeza, é a segunda maior festa do município.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Então eu convido a todos para que, neste final de semana, participem e visitem, nos dias 29, 30 e 31, a Festa do Agricultor de Fazenda Souza. Vereador Zé Dambrós.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Peço um aparte.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Eu quero parabenizar toda aquela comunidade. Eu também estive lá domingo, e achei muito estranho não termos lá a presença do secretário de Turismo e da Cultura para aprender como é que se faz desfile mostrando o que tem no interior. A Festa da Uva tem que copiar o que Fazenda Souza está fazendo. Olha, a valorização dos distritos; o Projeto Conviver – anotei algumas questões aqui –; a mulinha andando com uma criança; música na rua; alegria; as tobatas passando com cenouras, distribuindo bergamotas, milho, beterraba; show lá dentro. E nós dê-lhe chope com o Padre Ivo Ballardin. Tecnologia; a forma de como se poda nos dias de hoje, uma forma moderna de poda. E valorizando a fé, o padre dando benção. Então, Fazenda Souza, eu tenho muito orgulho de ser diretor social do Minuano de Fazenda Souza, porque é uma comunidade unida. Nós temos lá também o vereador Fantinel, que tem feito um trabalho no interior, trabalhando muito naquelas comunidades. Então parabéns, nobre colega, que o senhor esteve lá. Caxias precisa fazer uma Festa da Uva com desfiles parecido com Fazenda Souza. A verdadeira produção da roça estava ali, aos olhos. Só para finalizar, ganhei um pacote de rabanete que deu cinco bacias, mais ou menos, de salada. Obrigado.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado pela contribuição, vereador Dambrós. Aparte, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Cadore. Parabéns aí por ser mais um colega que vem valorizar a nossa festa. Aqui, no passado, quando eu dizia que a Festa do Agricultor em Fazenda Souza era a segunda maior festa da região de Caxias do Sul, depois da Festa da Uva, eu acredito que, depois desta edição, vão acreditar. Porque eu acredito que uma estrutura construída daquela maneira lá, sem um centavo de dinheiro público... Nós não precisamos nem de cinco milhões, nem de 500 mil, nem de 100 mil. O colono tirou do bolso e fez a festa. Eu agradeço à prefeitura, sim, porque a prefeitura ajudou bastante, cedeu alguns toldos que têm lá, colaborou com a parte dela. Mas que fique bem claro para a população que Fazenda Souza faz, sim, a segunda maior festa da região da Serra Gaúcha sem um centavo de dinheiro público. Parabéns, vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado, vereador Fantinel, o senhor que reside naquele distrito. E como foi dito aqui pelo colega vereador Zé Dambrós, o senhor, juntamente com o vereador Daneluz, (Esgotado o tempo regimental.) se preocupam e defendem os agricultores de uma forma exemplar. Mais alguém pediu aparte? Era isso, senhora presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereadora Estela, se possível, um aparte rapidinho.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): De imediato o seu aparte, vereadora Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereadora Estela. Só para contribuir, eu ainda não fui, mas esse final de semana já me organizei para estar em Fazenda Souza prestigiando. E dizer que como é bonito a gente ver o nosso interior se mobilizando, nós temos, em Fazenda Souza, a Festa do Agricultor, temos em Forqueta a Festa do Vinho Novo, que não aconteceu também em razão desse período de pandemia, mas que está sendo pensada a retomada, e eu acho que é isso, cada localidade, cada distrito, traz um pouco da sua realidade e inova. Agora, claro, é questão de opinião, agora, eu tenho que discordar do senhor, vereador Dambrós, porque o desfile da Festa da Uva foi um dos mais elogiados, e o desfile da Festa da Uva foi muito bonito, e cada comunidade, é claro, tem a sua ideia, tem a sua história, trabalha, numa perspectiva, mas aqui a gente tem que valorizar que a Festa da Uva inovou, trouxe grandes emoções, valorizou os 90 anos, os mais de 90 anos de história também quando trouxe todas as ex-soberanas a estarem juntos. Então foi belíssimo, não é. Eu acho que a gente não tem que ficar fazendo comparações. Eu acho que a gente tem que fortalecer ambas as comunidades, ambas as festas. Obrigada.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereadora Tati. Gostaria também de parabenizar a comunidade de Fazenda Souza por essa festa. Também quero ter a oportunidade de poder prestigiar, e é isso. Temos que prestigiar todas as atrações e fomentos de culturas que temos na nossa cidade. Mas hoje eu tenho dois assuntos para falar, dois assuntos importantes, densos, mas que eu acredito que é importante nós pautarmos, até porque faz parte daquilo que eu estudo enquanto militante política, para sempre estar munida de informações para estar ocupando um espaço nesta Câmara de Vereadores. O primeiro deles é em relação à questão da terceirização de serviços. Cada vez mais a terceirização de serviços vem sendo uma das medidas do Estado para conseguir cumprir atividades que o Estado não consegue custear, então custeia através de empresas terceirizadas, mas, infelizmente, nós sabemos que uma das coisas que vem junto com a terceirização é a precarização desses serviços com menores salários, menores garantias de direitos, com distanciamento ainda maior do trabalhador, da trabalhadora, do empregado e do contratante, o que dificulta também para que, principalmente, as trabalhadoras e os trabalhadores consigam ir atrás de seus direitos e ver isso sendo garantido e ter a explicação de seus processos em momentos em que algum direito não é garantido. Então ele precisa ir atrás de um mandato judicial, entrar com algum processo trabalhista e tem muita dificuldade de ter as informações de como está o andamento do seu processo, e é algo que está acontecendo aqui desde 2018. A gente já trouxe diversas vezes a questão das merendeiras, e agora tenho que fazer esse parênteses para parabenizar a gestão em relação à ideia de passar esse serviço para a Codeca, porque eu acredito que assim nós teremos uma melhoria permanente. Não teremos isso acontecendo de forma tão recorrente em nosso município. Mas essa situação que se prolonga desde 2018 precisa ser pautada e lembrada por nós, porque senão, infelizmente, o que essas mulheres estão sentindo é que elas caíram no esquecimento, e a gente precisa, enquanto Casa Legislativa, reforçar que não, que nenhum trabalhador em nossa cidade cairá no esquecimento quando nós tivermos a oportunidade de deixar a nossa voz sair livremente para pautar essas questões. A empresa FA, que era a empresa contratante delas contratou-as em 2015, então a gente já observa que dessas empresas terceirizadas que prestavam esse tipo de serviço para o nosso município foi a empresa que ficou no mercado por mais tempo, de 2015 até 2018. Mas, em 2018, uma história que a gente já conhece, a história de que essa empresa faliu e, infelizmente, não pagou todos os direitos para essas trabalhadoras nem as questões atrasadas como passagem de ônibus, vale alimentação. E o que elas aguardam? Elas aguardam uma resposta. Qual que foi a última resposta dada pelo procurador-geral do Município? Foi de que das 166 trabalhadoras, 55 trabalhadoras não entregaram a sua... 55 não, desculpa, cinco trabalhadoras não entregaram a sua documentação e, portanto, essas 161 trabalhadoras estão sendo penalizadas de certa forma, porque estão, desde 2018, esperando algo que já foi decidido na justiça que é delas por direito. Então a gente já tem a decisão judicial de que elas têm o direito de receber esse valor. E, por causa dessas cinco trabalhadoras que ainda não entregaram, que não conseguiram, que a Prefeitura não conseguiu entrar em contato para pegar esses documentos, que o sindicato não conseguiu entrar em contato para pegar esses documentos, as outras 161 trabalhadoras não estão recebendo. Faz algumas semanas que nós estamos tentando uma reunião com o prefeito. Deixo registrado aqui que, por parte da Grégora, está tendo esse esforço, ela está tentando essa reunião, mas como por enquanto ainda não conseguimos, eu achei muito pertinente trazer este o tema aqui na tribuna, para que a gente olhe e pense, tire essas mulheres da invisibilidade, porque se elas trabalharam, trabalharam e muito nas nossas escolas, atuando diretamente com a alimentação das nossas crianças e adolescentes, prestando um serviço de extrema necessidade e qualidade. Eu, como saí da escola há pouco tempo, lembro com muito carinho de como era gostoso o lanche que nós recebíamos e recebíamos pelas mãos dessas trabalhadoras, que agora lutam tanto por receber o seu direito e que precisam, sim, recebê-lo. E que então, por parte da nossa Prefeitura, a gente veja uma vontade ainda maior com mais pujança para cobrar que a perita que deve fazer avaliação de que, mesmo com essas cinco trabalhadoras não entregando, o dinheiro seja repassado, a gente veja isso acontecendo. Então o pedido para a Prefeitura é justamente esse: que ela também consiga de certa forma nos ajudar e ajudar as trabalhadoras, para que a gente faça essa cobrança, para que o processo ande mais rápido, porque diversos prazos foram ultrapassados, passaram do tempo em cinco dias, uma semana, dois meses. Então a gente precisa que os prazos sejam cumpridos, para que o quanto antes essa situação que já se estendeu por tempo demais seja colocada de volta na garantia dos direitos que estão na nossa Constituição Federal. Ainda, dentro do tema da terceirização, e aqui eu tenho que falar o porquê a terceirização é importante, enquanto Câmara de Vereadores, nós estarmos tratando. Porque a terceirização, ela requer uma responsabilidade subsidiária. Então o contratante, no caso o nosso Município, o Executivo é responsável por qualquer empresa que está sendo contratada para tratar determinado serviço. Então isso sempre recairá, inclusive, aos cofres municipais. Então quanto melhor for a empresa contratada, melhor será para a economia, inclusive municipal. E outra terceirizada que vem dando problemas e, ontem, nós da bancada do PT tratávamos disso com a secretária de Saúde é a questão das nossas UPAs, que para além das dificuldades com médicos, médicos pediatras, horários de espera, tempo de espera, tem a questão de como está sendo realizado o trabalho. (Esgotado o tempo regimental.) Peça uma Declaração de Líder, vereador Lucas?
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Declaração de Líder da bancada do PT, presidenta.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): Segue a vereadora Estela em Declaração de Líder da bancada do PT.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigado. Então tendo essa questão a gente a gente consegue ver que muitas mães inclusive que estão lá com os seus doentes, gripados, com tosse, chorosos, cansadas de talvez não estarem dormindo direito a adversas noites, tem por parte de algumas medidas que são tomadas um desrespeito com a situação que elas estão. Um tempo de espera longo aonde se precisa ter paciência ao responder, ao falar com essas mães. Além de tudo, a gente também vê a dificuldade de uma paciência na resposta de informação enquanto se espera, nesse tempo que está se aguardando uma consulta. Então aqui não é pessoalizar, aqui não é falar especificamente de alguém, mas é dizer que a gente precisa cada vez mais que a gestão do Executivo olhe para a situação das nossas UPAs e trate de forma primordial, que trate de forma essencial isso, o tratamento para com as pessoas que estão enfermas num momento de dificuldade, com as mães que estão lá com as suas crianças sem ter se quer pediatras das nossas UBSs e precisam de um tratamento digno e com respeito para que assim a saúde seja uma saúde humanizada, porque além de horário, porque além de médico, a gente precisa de humanidade, de vínculo, de vínculo com as nossas pessoas que estão ocupando esses serviços. O outro assunto que eu gostaria de tratar ele também se liga a essa questão das UPAs, porque trata da saúde, mas eu quero fazer o recorte especificamente do Hospital Geral. Eu tive o prazer e falo isso com muito sorriso de voltar ao Hospital Geral sexta-feira. Até brinquei com as fisioterapeutas que me atenderam “voltei de salto alto” porque elas fizeram um trabalho impecável e me permitiram estar lá daquela forma. Poder ver o sorriso no rosto delas e elas verem o meu foi muito gratificante, porque mostra que o serviço prestado foi de extrema excelência por causa justamente dessa questão que eu estava falando, teve muita humanidade comigo, com a minha família. Então foi algo muito especial. Mas a parte que não é tão especial assim é saber das dificuldades que o Hospital Geral enfrenta devido à questão financeira e dentro disso a minha fala vai mais ao âmbito federal porque a gente teve aprovada a Emenda Constitucional nº 95, a emenda do teto de gastos, que retirou neste ano, da Saúde, um investimento de 22 bilhões, por exemplo. Inclusive o Dr. Junqueira comentou que um investimento assim, de 22 milhões, daria praticamente para construir um hospital novo. Mas isso não existe, esse dinheiro não tem mais porque em algum momento, a âmbito federal, se achou que saúde é gasto e que, portanto, seria viável cortar todo esse dinheiro que ajudaria tanto os nossos hospitais. O déficit do Hospital Geral atualmente, nesse primeiro semestre, é de seis milhões. Então o que antes, eles falam, que procuravam as emendas e aqui gostaria de ter a presença do Rafael Bueno que é uma pessoa que luta muito para emendas para saúde, o que antes o Hospital Geral lutava para emendas de investimento agora luta para emendas de custeio porque não pode investir comprando aparelhos novos, melhorando a sua infraestrutura, ampliando o hospital. Tem que custear aquilo que já tem e que não consegue ser custeado com as verbas que já recebe pela diminuição da quantidade de verbas devido ao teto de gastos e por esse déficit de um valor que não é nada simbólico, é um valor bem significativo, bem expressivo que é o valor de seis milhões. Além disso, dentro dessa situação e dentro desses cortes de investimentos em uma das áreas mais importantes para a população, que é a área da saúde, nós temos atualmente mais de 82 pessoas para entrar no Hospital Geral, 120 pessoas esperando cirurgias cardíacas e mais de cem esperando para cirurgia oncológica. E tudo isso pode ser resolvido se a gente pensar coletivamente na importância de pressionar, a âmbito federal, para que essa emenda pare de existir e para que investimento em saúde volte a ser prioridade. Porque 22 milhões a menos no cofre para a saúde faz muita diferença e faz diferença nas vidas. De uma apoiadora, no dia de hoje, pela manhã, eu recebi a notícia de que uma menina faleceu na UTI pediátrica. Me dói saber que pode ser cada vez mais recorrente notícias como essa, que a gente pode acabar vindo aqui para chorar mortes, se nós não olharmos a importância de termos, além de uma gestão consciente, que priorize essa questão da saúde, uma cobrança para que, a âmbito federal, o investimento volte a ser do tamanho e da importância que deve ser. Porque a saúde tem que ser prioridade. O SUS salva vidas. É no Sistema Único de Saúde que as pessoas conseguem ter o seu atendimento e todo o seu tratamento custeado como é seu por direito. Então, eram esses os assuntos de extrema importância, ao meu ver, que eu gostaria de trazer a esta Casa hoje. Para que, coletivamente, a gente possa pensar na importância, número um, de olhar para aquelas merendeiras que, desde 2018, estão se sentindo esquecidas, inviabilizadas e que merecem receber os seus direitos. E, dois, olhar para a saúde. Para a saúde terceirizada, que é o caso das nossas UPAs; e para a saúde pública, que é o caso, por exemplo, do nosso Hospital Geral, que precisa muito que os recursos aumentem. Para que esses recursos aumentem a gente precisa, sim, dizer não à emenda constitucional do teto de gastos, que já passou, sim, há muito tempo. Mas que agora, cada vez mais, a gente vê o quanto isso está impactando negativamente no nosso dia a dia. Era isso, vereadores. Muito obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Senhora presidente, senhores vereadores. A gente pensou muito nesta semana, como nós teríamos o Grande Expediente. E aproveitando que dia 25 foi o dia do escritor, de propor um debate diferente, até por apresentar... Pode passar, Miriam, por favor. Apresentar uma pesquisa que a gente tomou conhecimento, feito por uma livraria de Pelotas, que apresenta números bem interessantes e que, eu acredito, podem ser utilizados por todos os municípios do país, vereadora Marisol, sem falta de pretensão. Pode deixar na anterior mais um pouquinho. Porque eu acho que pode levar os municípios a pensarem a política de incentivo à leitura de uma forma um pouco diferente, até enxergando uma visão maior. Pode passar. O IPO[1] entrevistou mil pessoas, a partir dos 16 anos, em 52 municípios do Rio Grande do Sul. Desses mil entrevistados, 51 declararam ter o hábito de leitura, um percentual que é inferior ao do Brasil. Porém... Pode passar. O Rio Grande do Sul apresenta uma média superior ao número de livros lidos durante o ano. E aí tem uma quantidade de 7,6 livros contra 2,5 na média nacional. Mas esse é o ponto a que quero chegar. A leitura não faz parte da vida de praticamente 50% da população, o que é um número muito alto, muito forte e que nos faz pensar ou até mudar as formas de abordagem que a gente vê que são tradicionais até os dias de hoje, e que, por números, não tem mostrado um efeito que deveria mostrar, até porque considero a leitura um hábito fundamental e que é extremamente importante para que a gente possa criar e apresentar uma sociedade com muito mais senso crítico, que tenha a capacidade de analisar tudo aquilo que vem acontecendo e que a gente possa acelerar um processo de evolução do país como nação. Aí aparece nessa pesquisa os números com relação à renda dos leitores e dos que não leem: entre os que têm renda de um a dois salários mínimos, o hábito de leitura é de 45%; de três a cinco salários, de 55%; e acima de seis salários, 72% que valoriza aquilo que a gente falou anteriormente. O que mostra a dificuldade do acesso ao livro, financeiramente obviamente tem um impacto. E a gente fica imaginando aqui, e aí a gente combateu muito isso nos anos anteriores, quando se pensou inclusive em fazer a taxação do livro, que estava se debatendo isso de o governo federal fazer a taxação do livro. Vocês imaginem o impacto que isso ia causar, o impacto que isso ia causar naqueles 45.9% que ainda, dois salários mínimos, que buscam uma acesso à leitura. Então – pode passar, por favor – aqui está um dos fatos que eu acho fundamentais: o distanciamento social na pandemia motivou a leitura entre as pessoas com renda de um a dois salários mínimos; elas tinham acesso reduzido á internet e estavam saturadas com a programação da TV. Obviamente que o acesso à programação era menor, porque também tem que pagar para ter um acesso maior na televisão, mas esse é um ponto, e a gente trabalhou isso aqui na Câmara, fazendo uma indicação naquele momento para que o município arrecadasse livros para incluir nas cestas básicas. Esse processo, ele começou a dar um resultado bem interessante, o que mostra aqui: famílias com renda acima de seis salários mínimos mostram mais apreço por literatura eclética, acompanhando os lançamentos, e as escolhas inspiram momentos de entretenimento e lazer, que as pessoas de menor salário não têm condições de fazer, e estão associadas à atualização profissional, o que vai aumentando o distanciamento, infelizmente, entre as pessoas. Aí – pode passar essa também, por favor –, a gente desenvolveu uma série de ações de incentivo à leitura e a gente acabou pesquisando pelo gabinete cidades que fazem esse processo de uma forma maior, e a gente descobriu em Montevidéu, no Uruguai, que faz o incentivo à leitura através da inclusão dos livros nas cestas básicas. Quem já foi para o Uruguai, quem conhece Montevidéu sabe a qualificação que as pessoas têm lá, o quanto as pessoas leem em Montevidéu e o quanto isso é importante para a criação do senso crítico na sociedade, até para a sua qualificação profissional, que acaba acarretando uma série de situações através do incentivo à leitura. Aqui no município nós fizemos essa indicação para a Secretaria da Cultura, e na época a secretária era Luciane Peres – pode voltar uma, Miriam –, e, na época, a Secretaria da Cultura abraçou e começou uma campanha de arrecadação de livros para incluir nas cestas básicas. Desse processo todo, se criou um programa dentro da Secretaria da Cultura, que é o programa Alimentando a Leitura, onde, até o momento foram arrecadados três mil livros. Pode passar. Esses livros foram incluídos, 2.600 em cestas básicas e o mais interessante é que esses livros incluídos nas cestas básicas, eles eram definidos, porque sabiam as famílias que receberiam as cestas básicas, se tinham crianças na família, se tinham adolescentes, se tinham somente adultos, e aí se direcionava o livro para aquelas faixas etárias, o que acarretava uma aproximação com a leitura, com a literatura. Muitos livros de autores caxienses nós conseguimos, muitos caxienses que são escritores, doaram livros para essas campanhas e que eu faço questão de trazer essas informações para cá hoje para que a gente possa voltar a alimentar isso, a provocar essa doação, a incentivar a arrecadação de livros para que a gente possa incluir nas cestas básicas do município. Ontem mesmo, a gente fez uma indicação, vereador Uez e vereadora Marisol que são líder e vice-líder do governo, para que o município faça, durante a Feira do Livro de Caxias, que está se aproximando, ela inicia dia 30 de setembro, se eu não me engano, vai de 30 de setembro a 16 de outubro, que o Município faça uma campanha de arrecadação de livros durante a Feira do Livro. Eu acho que é um momento extremamente propício, é um momento que as pessoas estão ali comprando literatura, tem muito livro com desconto, existem aqueles livros promocionais de cinco, dois, um real que podem ser comprados naquele momento mesmo e serem doados já durante a Feira do Livro. E que vai acrescentar e muito nesse trabalho da FAS com a Secretaria da Cultura, e que a gente pode levar já para o final do ano agora, que se aproxima o período de Natal, as famílias passam ainda mais necessidade no final, que isso possa acontecer durante a Feira do Livro uma campanha de arrecadação de livros para serem incluídos nas cestas básicas do Município. E, obviamente, que eles possam levar a literatura não só de escritores do Brasil inteiro, mas também muito dos escritores de Caxias do Sul, que estão fazendo lançamentos. E por que não, não pode ser daqui a pouco uma contrapartida do Financiarte para que esses autores que lançam livros financiados pelo poder público municipal que eles possam doar uma quantidade também para que esses livros cheguem à população caxiense que não tem condições de fazer ou de adquirir um livro. Desses três mil que foram arrecadados na campanha por enquanto, eu já falei que 2.600 foram entregues junto às cestas básicas e os outros 400 aproximadamente estão nas bibliotecas do Centro de Referência de Assistência Social da FAS e que também servem como um processo de incentivo à leitura. Então fiz questão de trazer essa provocação sadia através de uma pesquisa feita que eu considero de extrema importância e relevância. Talvez a gente não compreenda isso neste momento, mas nós temos muitas pessoas em Caxias do Sul que fazem um trabalho de incentivo à leitura, de incremento à leitura. O mercado do livro, ele é muito importante, ele é muito interessante, gera muito emprego e renda. Aqui em Caxias do Sul também nós temos muitas livrarias, muitos autores que lançam livro que eles fazem toda a produção dele aqui na cidade, desde a diagramação, da correção, da impressão, fica todo esse processo do livro em Caxias do Sul. Então acho que é uma forma de a gente também incentivar a leitura, a literatura, o lançamento de livros por caxienses. E eu fiz questão de colocar essa foto, porque é um autor aqui de Caxias e foi estagiário aqui da Câmara de Vereadores e tem uma boa experiência e já lançou alguns livros. Então eu acho que a gente pode utilizar este momento para fazer, através dessa pesquisa feita por essa livraria de Pelotas, que a gente possa fazer um momento de incentivo à leitura, à literatura, ao incentivo ao escritor caxiense. E a Feira do Livro se avizinha, e eu acredito que é uma grande oportunidade de a gente fazer com que esse livro chegue às pessoas que não têm condições financeiras de adquirir um livro, mas que eles possam receber a sua literatura em casa. Obrigado, senhora presidente, senhores vereadores.
 
 

[1] Instituto Pesquisas de Opinião
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado. Bom dia, senhora presidente, queridos colegas, o pessoal de casa que nos assiste. Bom, é um momento para mim, tenho dois assuntos aqui, mas o primeiro para mim é o mais importante. Um momento de grande alegria para este vereador aqui que traz aqui hoje, não é, um novo e grande projeto, um projeto que, com o tempo, vereadora Marisol, a gente aprende um pouquinho aquela história das muitas mãos, e isso é muito importante. E o que este vereador notou desde que entrou aqui? Que grandes projetos, grandes projetos por melhores que sejam, por grandes ideias que sejam, que venham realmente para modificar nossa cidade, se a gente realmente deseja que eles sejam aprovados e que eles venham trazer melhorias para nossa cidade, a gente precisa fazer eles em parceria. Porque se a gente faz sozinho para querer o mérito para gente, talvez eles demorem três ou quatro anos para chegar aqui ao plenário, e todo esse tempo a cidade perdeu de ter essas grandes melhorias. Então eu tenho a grande alegria de dizer que eu levei para o Executivo um projeto maravilhoso. O Executivo aceitou esse projeto, aceitou fazer essa parceria e a gente construiu juntos, o Executivo construiu o texto, e eu estou aqui hoje então trazendo um grande projeto que se pode dizer que quase do mesmo tamanho que é a Reurb, que é o projeto das concessões. Um projeto importante, tive um grande apoio da vereadora Marisol, do Executivo. A gente sentou, discutiu... eu sabia desde o início do mandato da necessidade desse projeto ser aprovado porque a nossa cidade precisa disso e juntos nós construímos esse grande projeto. Então, por isso, nobres pares, eu gostaria de iniciar essa fala pedindo o apoio de todos para aprovação do projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2022, referente ao Processo nº 101/ de 2022 que virá para apreciação desta Casa provavelmente amanhã. É um projeto muito importante para o município que trata da possibilidade de conceder parques e praças para exploração de atividades e serviços nesses locais com o objetivo de implementar atrativos à população. A autorização de concessões de parques e praças possibilita ao poder público avaliar locais que possam ter aptidão para receber atividades e serviços que beneficiam a população, convertendo melhorias da estrutura e manutenção do local. Com isso teremos benefícios diretos à população, bem como ao poder público. A sociedade terá espaços mais estruturados, bem cuidados e atrativos enquanto o município terá redução de gastos, que é o que a gente tanto luta aqui, para que o município diminua os seus gastos para poder investir mais na saúde e em tantas outras coisas. Enquanto o município tendo essas reduções a demanda é muito importante. Todos saem ganhando com esse projeto de lei. Assim como o apoio dos colegas para implementação desse importante avanço para a nossa cidade. Eu queria dizer que tudo nasceu e a ideia nasceu da minha parte quando que eu estive visitando, então lá na metade, no início do ano passado, que eu estive visitando, junto com o vereador Wagner Petrini, a lagoa do Rizzo, aonde eu vi um lugar maravilhoso praticamente abandonado, com as lixeiras deterioradas, os bancos deteriorados, calçadas todas esburacadas, o lago abandonado, sujo, até mesmo com lixo dentro. Então eu vi a possibilidade, dentro desse projeto das concessões, da gente transformar aquele lugar lá no lago negro de Gramado e isso é possível, isso é possível. A comunidade vai ficar feliz da vida por ter essa grande conquista, por ter esse lugar maravilhoso para levar a família, passear, se divertir, sem gasto nenhum, porque continua sendo público e a prefeituras, por sua parte, feliz da vida por não ter mais gastos com aquele lugar. Então isso significa realmente trazer mudanças que fazem a diferença no nosso município. Mudanças que fazem com que o poder público diminua os seus gastos e posso investir, esse dinheiro que sobra, aonde realmente hoje está faltando. Tanta gente aí está dizendo, diz aqui, vem aqui na Tribuna e diz “porque os hospitais está faltando lugar”, vereador Cadore, “porque faltam leitos, porque precisa de médicos, porque a segurança está deteriorada, porque a educação tem os colégios para reformar e a prefeitura não tem recursos”. Esses recursos que hoje estão sendo gastos para manter esses locais aqui, infelizmente de uma forma inadequada, porque não estão como deveriam estar, poderão ser usados nessas outras áreas e vir a fazer a grande diferença. Então eu espero, queridos colegas e nobres pares, que amanhã, se vier já para essa Casa, todos aprovem e votem favorável ao projeto das concessões para que a gente possa, então, fazer essa grande revolução aqui na nossa cidade. O meu segundo assunto é algo que me deixou bastante triste e muita gente aqui dentro, meus próprios colegas e pessoas que visitam a Casa, que sabem que este vereador aqui defende muito o patriotismo, a bandeira do Brasil. E aí eu vejo uma situação que nem essa que realmente nos entristece muito, muito, muito e eu gostaria que vocês vissem.  Essa é uma cantora brasileira, uma cantora famosa, Bebel Gilberto, filha de João Gilberto, sobrinha de Chico Buarque de Holanda, fazendo uma apresentação e pisoteando a bandeira do Brasil fora do nosso país. Então, esse é o exemplo que uma camada da nossa sociedade defende. É muito triste. Eu não queria levar uma coisa dessas aqui, para a nossa presença. Mas me deixou realmente tão triste e tão indignado, que eu fui obrigado a trazer aqui e mostrar para os colegas por que a gente tem que mudar as nossas atitudes. Onde é que está o patriotismo? Essa cantora, a Bebel Gilberto, pisotear a bandeira do Brasil. É um símbolo, e o maior símbolo da nossa nação.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Algo que nos deixa realmente indignados, indignados. Não tem palavras para se dizer. Depois, entro em um outro assunto, que fui aqui antecipado pelo vereador Marcon outro dia, na sua fala. Onde eu digo: a gente vive momentos difíceis no nosso país. Nós tivemos aí uma juíza que proibiu o uso da bandeira, porque disse que ia ser para uso político. Que quem tivesse a bandeira do Brasil estendida na sua casa ou na sua sacada estava fazendo política para o candidato “x”. Quer dizer então que nós sermos patriotas, defendermos a nossa pátria, ensinarmos as nossas famílias a ter amor ao país é fazer política? Ainda bem, não é? Ainda bem que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul derrubou imediatamente essa ordem da juíza, porque realmente não tinha cabimento algum uma situação como essa. Então, gente, eu não gosto muito dessas coisas, mas nos deixa tristes, nos deixa indignados. E nos deixa uma pergunta: O que é que nós queremos para o futuro do nosso país? O que realmente nós queremos? Por isso, nobres pares e população caxiense, temos que difundir o respeito e o apreço ao nosso principal símbolo nacional e patriótico, que é a bandeira. Seu aparte, vereador Cadore.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Um aparte, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Fantinel, o comportamento que essa cantora teve, e a decisão da juíza, chamou atenção do Brasil do mundo. É uma atitude reprovada. O símbolo que é a bandeira não pode ser misturado com ideologia e usar isso para ter um gesto de contestação. Eu repudio esse gesto. Eu acompanhei nas redes sociais a manifestação de milhares de pessoas contra a atitude, especialmente da juíza. Por sorte, o Tribunal Regional do Rio Grande do Sul reprovou, não aceitou essa decisão, esse pedido da juíza. Consequentemente, demonstrou para a cantora que o gesto dela foi deplorável. Essa é a minha posição, que temos que erguer a voz, levantar a voz. Que outros exemplos não aconteçam.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Uma Declaração de Líder.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): Segue o vereador Fantinel em Declaração de Líder da bancada do Patriota, da tribuna.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Seu aparte, vereador Marcon.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Vereador Fantinel, para nós, que amamos o nosso país – a gente sabe que nem todos amam como nós amamos –, quando a gente vê cenas como essa dói no coração, não é? Porque eu vim para a política para tentar deixar um país melhor para os meus filhos. O meu país tem aquela bandeira ali, que essa cidadã está pisando. Bom lembrar alguns dois detalhes. Primeiro, ela está num show nos Estados Unidos, berço do capitalismo. Eles adoram ir lá, passear, fazer comprinhas em Miami, fazer show, ganhar em dólar. Maravilha. Eles amam. Mas para os brasileiros eles querem o inferno, que é comunista, que tem na Venezuela, em Cuba, agora na Argentina. Outro dado importante, vereador Fantinel, que o senhor não trouxe, mas é bom lembrar, que em 2010 ou 2011, não me falha a memória, essa cidadã ganhou R$ 1,9 milhões do povo brasileiro, esse povo que ela pisoteia agora nesse gesto, para financiar a carreira de “m” como ela tem. Porque, até ela pisar na bandeira, eu não sabia quem era essa cidadã. Inclusive, em uma das músicas parece que ela está passando mal. Não sei se tu chegou a ver? Ela fica “â, â, â, â”. Parece uma abobada no palco. Então, o detalhe disso tudo, vereador Fantinel, é que quem liberou o dinheiro para ela, na época, foi a tia dela, que era ministra da Dilma. Coincidência, claro. A gente sabe que é uma coincidência. Então este ano, vereador Fantinel, a gente tem uma escolha, no meu ponto de vista, até fácil de fazer, não é? Ou a gente vota em quem defende a bandeira do Brasil, os princípios que nos trouxeram até aqui como país, como nação, nos mantiveram unidos; ou a gente vota em lixos como esse que fazem isso com a nossa bandeira, porque quem faz isso com a bandeira está pisando na nossa Amazônia, nos trabalhadores, nos colonos brasileiros, em quem ajudou a construir este país. Então, para mim, essa pessoa tem um total desprezo, aliás, deveria nunca mais usar nossa bandeira em show, ela que se transfira para a Coreia do Norte. Vamos ver quantos shows ela vai fazer na Coreia do Norte. Eu tenho nojo de gente assim. Obrigado, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Marcon. Eu queria encerrar a minha fala, deixar aqui um pré-aviso de um trabalho que eu que eu estou fazendo, e vou trazer para esta Casa penso eu que em breve, antes das eleições, então eu tenho a minha irmã que mora na Itália já faz 11 anos, ela tem uma clínica de massoterapia e eu pedi para ela e o meu cunhado, que é policial federal italiano, para eles fazerem um videozinho do qual eu vou apresentar aqui logo ali na frente aqui no telão para que todos não tenham mais dúvidas, não é, todos aqueles que dizem que os problemas que estão acontecendo no Brasil, os aumentos de alimento, os aumentos de combustível, as dificuldades, a falta disso e a falta daquilo, é culpa do Bolsonaro, é culpa do Bolsonaro, pois bem, então a minha irmã vai fazer, ela e o meu cunhado, vão fazer um vídeo da real situação que a Itália vive hoje, primeiro mundo. O porquê, o como e o de que jeito; o que é que funciona, o que não funciona, como funcionava antes da pandemia, como funciona agora, o que  mudou, o que não mudou e todas essas realidades eu vou trazer aqui para aqueles que dizem que o que está acontecendo neste país de ruim hoje é culpa do Governo Federal. Eu acredito que, a partir do momento que aquele vídeo for exposto, muita gente vai ter vergonha, vergonha de vir aqui dizer que isso, aquilo ou aquele outro é culpa do governo federal. Para concluir a minha fala, vereador Dambrós, meu nobre e querido colega, eu, esses dias, conversando com o senhor, o senhor me chame que essa eleição aqui vai ser... A votação dessa vez, ela vai ser feita com o estômago, por causa da dificuldade da falta de alimentação dessas pessoas que estão sem comida e tal e coisa. Pois bem, acredito que os mais velhos aqui nesta Casa, os vereadores mais velhos, as pessoas que trabalham nesta Casa há mais tempo, eu já citei algumas vezes no microfone, vou citar novamente, conhecem muito bem a irmã Leda Borelli, que foi diretora do Padre João Schiavo, na época que era Santa Maria Goretti, e que hoje trabalha num colégio de irmãs murialdinas na Argentina, em Mendoza, onde ela me disse que também vai me enviar um material para mostrar o que a imprensa não mostra. A imprensa não mostra, nem a da Argentina e nem a do Brasil, onde que o povo da periferia está matando gato e cachorro para não morrer de fome. Então, se o programa de governo apresentado pela esquerda aqui no Brasil, que é o mesmo da Argentina e o mesmo da Colômbia, vem para trazer solução alimentar para nossa população, então por que lá na Argentina, na periferia, o pessoal está se alimentando de gato e cachorro para não morrer de fome? Essa é a pergunta. E eu vou trazer aqui também esse documentário dela para mostrar todas essas realidades. Então eu não sou assim de vir aqui atacar esse, aquele, aquele outro, ofender. Não. Mas eu vou trazer aqui dados específicos, que deixarão esclarecida a situação que esse projeto de governo apresentado pela esquerda nessa eleição aqui neste país vai trazer mais pobreza e mais fome. Essa é a realidade.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Permite um aparte, senhor vereador? 
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): O seu aparte, vereador Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Acho que o senhor me interpretou de uma forma equivocada. Se o senhor olhar os números da FAS, o senhor vai perceber que inclusive passou por esta Casa mais três milhões, e que nós temos hoje na cidade 31.700 famílias recebendo menos de meio salário mínimo. Então, eu quero dizer o seguinte, eu vivo uma realidade talvez diferente da do senhor, e participo dos eventos beneficentes, como o senhor também participa, e quando nós conversamos de uma forma bem amigável, eu lhe disse que de 13 passou para 40 milhões de pessoas no país que estão passando fome. E é só olhar lá na Profissão Repórter de uma rede de televisão lá para o senhor ver como é que está a situação em muitas periferias do Brasil. Agora, eu defendo o povo trabalhador, eu defendo quem levanta cedo, eu defendo os mesmos princípios que o senhor defende, família, eu defendo religiosidade. Então eu não posso... O senhor me citou aí sobre votar com o estômago, eu quero dizer que eu percebo no meu mundo uma situação muito difícil, porque eu convivo com outra realidade. Obrigado.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Não, o senhor... Eu não disse que o senhor apoia nem lado A e nem lado B. Eu disse que a sua posição é justamente aquela que o senhor colocou agora, que o senhor disse que, por causa das dificuldades e por causa da fome que está girando no nosso país hoje, a população tende a votar com o estômago. A minha preocupação é que ela vote com o estômago pensando que a coisa vai ficar melhor, e aí vai acontecer o que tem na Argentina hoje. Porque daí, ao invés de receber a cesta básica da FAS, vereador, eles vão ter que caçar gato e cachorro para poder sobreviver. Então essa é a minha colocação, mas em nenhum momento eu disse que o senhor teria apoiado lado A ou B. Então só para deixar claro. Obrigado, senhora presidente.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Bom dia! Obrigada, senhora presidente e colegas vereadores, quem nos acompanha também de Casa pelas redes sociais, pela TV Câmara, canal 16. Eu usaria este espaço para o Grande Expediente, não consegui fazê-lo esses dias, então, hoje, pedimos essa Declaração de Líder para que eu pudesse trazer algumas informações que eu considero importantes e quero dividir em alguns momentos diferentes. Um deles, eu quero compartilhar aqui com a comunidade algumas conquistas para nossa cidade, frutos de muita mobilização e de muito diálogo nos últimos tempos. Separei especialmente duas dessas conquistas que foram mais recentes e que são bem diferentes para trazer para vocês, de segmentos diferentes. A primeira eu comentei esses dias aqui e aí eu peço que a TV Câmara mostre também esses registros, a vinda depois de três anos de um juiz titular para Vara de Infância e Juventude, para o JIJ, o Juizado de Infância e Juventude de Caxias do Sul. É isso mesmo, há três anos, a nossa cidade, a maior cidade do interior do Rio Grande do Sul, segunda maior cidade do estado, com uma demanda enorme, quando a gente pensa em crianças e adolescentes, não tinha um juiz titular e, sim, um juiz substituto. E que aí tinha que dividir o seu trabalho em duas Varas no Fórum, com várias demandas de uma cidade do tamanho da nossa. Quero reforçar que era um excelente juiz, não é, diga-se de passagem, Dr. Sérgio Fuschini, que já foi juiz de Infância e Juventude e vinha ocupando essa vaga de juiz substituto, mas a gente sabe que se dividir não é fácil, não é simples, e aí ele não conseguia dar 100% de atenção às nossas crianças e adolescentes. A rede de atendimento de Caxias lutava muito por essa causa, a gente vinha acompanhando essa luta, e aí nos unimos a ela. Eu estive com representantes da FAS; com o Dr. Sérgio Fuschini; com a Dra. Simone Martini, promotora; e até com a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, a desembargadora Iris Helena, quando ela esteve em Caxias. Nós conversamos pessoalmente com ela, estregamos um ofício, referendamos, reforçamos essa necessidade, pedimos essa atenção especial. E ficamos muito felizes, então, no dia 11 desse mês, quando pudemos acompanhar oficialmente a chegada da Dra. Carolinne Concy, nova juíza da Infância e Juventude no Fórum de Caxias. Nessa ocasião, eu tive oportunidade também de representar a nossa Câmara de Vereadores e de me colocar à disposição, e mais do que isso, nos colocar à disposição, como Frente Parlamentar dos Direitos da Criança e Adolescente, presidida pelo vereador Fiuza, da qual faço parte. E também nós todos, porque eu tenho certeza que essa é uma pauta que interessa a todos nós. Agora falando, como eu disse duas questões bem diferentes, mas é só para reforçar um pouco do nosso trabalho como é em tantas frentes, não é, e esse é só um exemplo de tantas frentes, falando sobre conquista e mobilização. A gente encaminha todos os dias aqui indicações para o Poder Executivo no sentido de ajudar a construir, ou de percebeu, ou de ser esse olhar também em várias comunidades. Mas quando elas são aceitas, quando se entende efetivamente por técnicos, a quem a gente parabeniza e confia, a gente precisa também agradecer. Então essa foto que a gente tá vendo aí ela mostra uma dessas conquistas recentes, que é a sinaleira de pedestres no semáforo de pedestres na Avenida Itália com a La Salle. Isso é em São Pelegrino. Eu morei na Avenida Itália por muitos anos, quase toda a vida, e sei da importância de ter mais segurança nesse trecho, nesse cruzamento, até porque é a saída dos estudantes do La Salle Caxias onde eu estudei por boa parte da vida, onde eu dei aulas inclusive. Então sei o quanto aquele cruzamento era complicado para as crianças, para os adolescentes, para as famílias e para os moradores daquela região e é um lugar bastante movimentado. Então agora com o semáforo de pedestres a gente tem uma atenção maior, uma garantia maior de segurança. Queria agradecer o secretário, estava aí, aparece na foto, Alfonso Willenbring, que a gente vinha insistindo, conversando, fazendo essas reuniões, apresentando a argumentação da necessidade disso, que não é de hoje, que é uma demanda que é a comunidade e que a gente só veio para reforçar. Então obrigada secretário Alfonso e a toda equipe da Secretaria de Transporte pelo entendimento, pelo estudo que foi feito para a viabilidade desse semáforo. E agora nesse terceiro momento, assim, eu queria só compartilhar com vocês e todos aqui, os senhores e senhoras colegas vereadores e também quem está em casa e me conhece sabe o quanto a gente...
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Quando possível um aparte, vereadora, por gentileza.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Eu vou lhe permitir agora, antes de mudar de assunto.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Muito obrigado. Quero parabenizar V. Exa. Por essa conquista através do Juizado da Criança e do Adolescente, aqui em Caxias do Sul. Sei do seu esforço junto ao governo do estado para que a gente conseguisse essa juíza titular inclusive para dar o aceleramento nos processos principalmente no que diz respeito também não apenas em situações de abuso e de negligência de crianças e adolescentes, mas também sobre a adoção, da importância desse tema para que a gente possa também dar a elas um auxílio de ter também uma estrutura familiar do jeito que elas merecem. Parabéns e muito obrigado.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Muito obrigada. A gente luta juntos, não é vereador Fiuza? E a nossa luta nesse caso não para porque a gente tem uma juíza titular, Dra. Caroline, que está se inteirando de tudo para trabalhar efetivamente para isso, mas a gente quer mais, a gente quer uma segunda vara, um segundo JIJ, que a gente possa ter efetivamente não só mais um juiz, mas mais uma equipe técnica que assuma e que possa acelerar efetivamente esses processos. Então vamos lá, eu falo sempre sobre a questão da importância da informação. Como diretora da Escola do Legislativo, todos aqui já sabem, a gente tem aquele projeto que tem alcançado vários lugares. Esses dias mesmo compartilhamos o material, vereador Velocino, com Câmaras de Vereadores de Santa Catarina que já estão usando também “O Nosso Voto, Nossa Voz”, que nos pediram essa autorização. Então a gente fica muito feliz. Mas hoje não é sobre ele que eu quero falar, hoje é sobre mais um prazo importante da Justiça Eleitoral. Nós conversamos com o nosso chefe de cartório aqui, o Edson Borowsk, e eu pedi para ele se poderia gravar para nós aqui, para a comunidade, algumas informações de um prazo importante que está em vigor agora. Então vou pedir para a gente passar esse vídeo que eu acho que esse importa para todos, para toda a comunidade. (Apresentação do vídeo.) Voltou. Quase. Bom, como já encerrou meu tempo, eu só queria reforçar. Essa é uma informação que a gente pediu para trazer aqui pela importância dela. E lembrar que o Cartório Eleitoral, aqui em Caxias do Sul, atende de segunda a sexta-feira, do meio-dia às 7 horas da noite. Obrigada.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Rapidinho, então. Vereadora Denise, nobres pares colegas vereadores. Eu quero aqui só fazer um reforço de que nós temos o Câmara Vai os Bairros agora dia 28 de julho, às 19 horas. Ou seja, amanhã à noite. Vai ser no salão da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na região do Bairro Cruzeiro. Portanto, a gente convida para que as pessoas estejam conosco, a região do Cruzeiro e também arredores, para que tragam suas demandas em mais uma edição do Câmara Vai aos Bairros. Reforço o convite para que os colegas vereadores estejam presentes. Era isso. Muito obrigada.
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