VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado. Bom dia, senhora presidente, queridos colegas, o pessoal de casa que nos assiste. Bom, é um momento para mim, tenho dois assuntos aqui, mas o primeiro para mim é o mais importante. Um momento de grande alegria para este vereador aqui que traz aqui hoje, não é, um novo e grande projeto, um projeto que, com o tempo, vereadora Marisol, a gente aprende um pouquinho aquela história das muitas mãos, e isso é muito importante. E o que este vereador notou desde que entrou aqui? Que grandes projetos, grandes projetos por melhores que sejam, por grandes ideias que sejam, que venham realmente para modificar nossa cidade, se a gente realmente deseja que eles sejam aprovados e que eles venham trazer melhorias para nossa cidade, a gente precisa fazer eles em parceria. Porque se a gente faz sozinho para querer o mérito para gente, talvez eles demorem três ou quatro anos para chegar aqui ao plenário, e todo esse tempo a cidade perdeu de ter essas grandes melhorias. Então eu tenho a grande alegria de dizer que eu levei para o Executivo um projeto maravilhoso. O Executivo aceitou esse projeto, aceitou fazer essa parceria e a gente construiu juntos, o Executivo construiu o texto, e eu estou aqui hoje então trazendo um grande projeto que se pode dizer que quase do mesmo tamanho que é a Reurb, que é o projeto das concessões. Um projeto importante, tive um grande apoio da vereadora Marisol, do Executivo. A gente sentou, discutiu... eu sabia desde o início do mandato da necessidade desse projeto ser aprovado porque a nossa cidade precisa disso e juntos nós construímos esse grande projeto. Então, por isso, nobres pares, eu gostaria de iniciar essa fala pedindo o apoio de todos para aprovação do projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2022, referente ao Processo nº 101/ de 2022 que virá para apreciação desta Casa provavelmente amanhã. É um projeto muito importante para o município que trata da possibilidade de conceder parques e praças para exploração de atividades e serviços nesses locais com o objetivo de implementar atrativos à população. A autorização de concessões de parques e praças possibilita ao poder público avaliar locais que possam ter aptidão para receber atividades e serviços que beneficiam a população, convertendo melhorias da estrutura e manutenção do local. Com isso teremos benefícios diretos à população, bem como ao poder público. A sociedade terá espaços mais estruturados, bem cuidados e atrativos enquanto o município terá redução de gastos, que é o que a gente tanto luta aqui, para que o município diminua os seus gastos para poder investir mais na saúde e em tantas outras coisas. Enquanto o município tendo essas reduções a demanda é muito importante. Todos saem ganhando com esse projeto de lei. Assim como o apoio dos colegas para implementação desse importante avanço para a nossa cidade. Eu queria dizer que tudo nasceu e a ideia nasceu da minha parte quando que eu estive visitando, então lá na metade, no início do ano passado, que eu estive visitando, junto com o vereador Wagner Petrini, a lagoa do Rizzo, aonde eu vi um lugar maravilhoso praticamente abandonado, com as lixeiras deterioradas, os bancos deteriorados, calçadas todas esburacadas, o lago abandonado, sujo, até mesmo com lixo dentro. Então eu vi a possibilidade, dentro desse projeto das concessões, da gente transformar aquele lugar lá no lago negro de Gramado e isso é possível, isso é possível. A comunidade vai ficar feliz da vida por ter essa grande conquista, por ter esse lugar maravilhoso para levar a família, passear, se divertir, sem gasto nenhum, porque continua sendo público e a prefeituras, por sua parte, feliz da vida por não ter mais gastos com aquele lugar. Então isso significa realmente trazer mudanças que fazem a diferença no nosso município. Mudanças que fazem com que o poder público diminua os seus gastos e posso investir, esse dinheiro que sobra, aonde realmente hoje está faltando. Tanta gente aí está dizendo, diz aqui, vem aqui na Tribuna e diz “porque os hospitais está faltando lugar”, vereador Cadore, “porque faltam leitos, porque precisa de médicos, porque a segurança está deteriorada, porque a educação tem os colégios para reformar e a prefeitura não tem recursos”. Esses recursos que hoje estão sendo gastos para manter esses locais aqui, infelizmente de uma forma inadequada, porque não estão como deveriam estar, poderão ser usados nessas outras áreas e vir a fazer a grande diferença. Então eu espero, queridos colegas e nobres pares, que amanhã, se vier já para essa Casa, todos aprovem e votem favorável ao projeto das concessões para que a gente possa, então, fazer essa grande revolução aqui na nossa cidade. O meu segundo assunto é algo que me deixou bastante triste e muita gente aqui dentro, meus próprios colegas e pessoas que visitam a Casa, que sabem que este vereador aqui defende muito o patriotismo, a bandeira do Brasil. E aí eu vejo uma situação que nem essa que realmente nos entristece muito, muito, muito e eu gostaria que vocês vissem. Essa é uma cantora brasileira, uma cantora famosa, Bebel Gilberto, filha de João Gilberto, sobrinha de Chico Buarque de Holanda, fazendo uma apresentação e pisoteando a bandeira do Brasil fora do nosso país. Então, esse é o exemplo que uma camada da nossa sociedade defende. É muito triste. Eu não queria levar uma coisa dessas aqui, para a nossa presença. Mas me deixou realmente tão triste e tão indignado, que eu fui obrigado a trazer aqui e mostrar para os colegas por que a gente tem que mudar as nossas atitudes. Onde é que está o patriotismo? Essa cantora, a Bebel Gilberto, pisotear a bandeira do Brasil. É um símbolo, e o maior símbolo da nossa nação.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Algo que nos deixa realmente indignados, indignados. Não tem palavras para se dizer. Depois, entro em um outro assunto, que fui aqui antecipado pelo vereador Marcon outro dia, na sua fala. Onde eu digo: a gente vive momentos difíceis no nosso país. Nós tivemos aí uma juíza que proibiu o uso da bandeira, porque disse que ia ser para uso político. Que quem tivesse a bandeira do Brasil estendida na sua casa ou na sua sacada estava fazendo política para o candidato “x”. Quer dizer então que nós sermos patriotas, defendermos a nossa pátria, ensinarmos as nossas famílias a ter amor ao país é fazer política? Ainda bem, não é? Ainda bem que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul derrubou imediatamente essa ordem da juíza, porque realmente não tinha cabimento algum uma situação como essa. Então, gente, eu não gosto muito dessas coisas, mas nos deixa tristes, nos deixa indignados. E nos deixa uma pergunta: O que é que nós queremos para o futuro do nosso país? O que realmente nós queremos? Por isso, nobres pares e população caxiense, temos que difundir o respeito e o apreço ao nosso principal símbolo nacional e patriótico, que é a bandeira. Seu aparte, vereador Cadore.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Um aparte, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Fantinel, o comportamento que essa cantora teve, e a decisão da juíza, chamou atenção do Brasil do mundo. É uma atitude reprovada. O símbolo que é a bandeira não pode ser misturado com ideologia e usar isso para ter um gesto de contestação. Eu repudio esse gesto. Eu acompanhei nas redes sociais a manifestação de milhares de pessoas contra a atitude, especialmente da juíza. Por sorte, o Tribunal Regional do Rio Grande do Sul reprovou, não aceitou essa decisão, esse pedido da juíza. Consequentemente, demonstrou para a cantora que o gesto dela foi deplorável. Essa é a minha posição, que temos que erguer a voz, levantar a voz. Que outros exemplos não aconteçam.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Uma Declaração de Líder.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): Segue o vereador Fantinel em Declaração de Líder da bancada do Patriota, da tribuna.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Seu aparte, vereador Marcon.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Vereador Fantinel, para nós, que amamos o nosso país – a gente sabe que nem todos amam como nós amamos –, quando a gente vê cenas como essa dói no coração, não é? Porque eu vim para a política para tentar deixar um país melhor para os meus filhos. O meu país tem aquela bandeira ali, que essa cidadã está pisando. Bom lembrar alguns dois detalhes. Primeiro, ela está num show nos Estados Unidos, berço do capitalismo. Eles adoram ir lá, passear, fazer comprinhas em Miami, fazer show, ganhar em dólar. Maravilha. Eles amam. Mas para os brasileiros eles querem o inferno, que é comunista, que tem na Venezuela, em Cuba, agora na Argentina. Outro dado importante, vereador Fantinel, que o senhor não trouxe, mas é bom lembrar, que em 2010 ou 2011, não me falha a memória, essa cidadã ganhou R$ 1,9 milhões do povo brasileiro, esse povo que ela pisoteia agora nesse gesto, para financiar a carreira de “m” como ela tem. Porque, até ela pisar na bandeira, eu não sabia quem era essa cidadã. Inclusive, em uma das músicas parece que ela está passando mal. Não sei se tu chegou a ver? Ela fica “â, â, â, â”. Parece uma abobada no palco. Então, o detalhe disso tudo, vereador Fantinel, é que quem liberou o dinheiro para ela, na época, foi a tia dela, que era ministra da Dilma. Coincidência, claro. A gente sabe que é uma coincidência. Então este ano, vereador Fantinel, a gente tem uma escolha, no meu ponto de vista, até fácil de fazer, não é? Ou a gente vota em quem defende a bandeira do Brasil, os princípios que nos trouxeram até aqui como país, como nação, nos mantiveram unidos; ou a gente vota em lixos como esse que fazem isso com a nossa bandeira, porque quem faz isso com a bandeira está pisando na nossa Amazônia, nos trabalhadores, nos colonos brasileiros, em quem ajudou a construir este país. Então, para mim, essa pessoa tem um total desprezo, aliás, deveria nunca mais usar nossa bandeira em show, ela que se transfira para a Coreia do Norte. Vamos ver quantos shows ela vai fazer na Coreia do Norte. Eu tenho nojo de gente assim. Obrigado, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Marcon. Eu queria encerrar a minha fala, deixar aqui um pré-aviso de um trabalho que eu que eu estou fazendo, e vou trazer para esta Casa penso eu que em breve, antes das eleições, então eu tenho a minha irmã que mora na Itália já faz 11 anos, ela tem uma clínica de massoterapia e eu pedi para ela e o meu cunhado, que é policial federal italiano, para eles fazerem um videozinho do qual eu vou apresentar aqui logo ali na frente aqui no telão para que todos não tenham mais dúvidas, não é, todos aqueles que dizem que os problemas que estão acontecendo no Brasil, os aumentos de alimento, os aumentos de combustível, as dificuldades, a falta disso e a falta daquilo, é culpa do Bolsonaro, é culpa do Bolsonaro, pois bem, então a minha irmã vai fazer, ela e o meu cunhado, vão fazer um vídeo da real situação que a Itália vive hoje, primeiro mundo. O porquê, o como e o de que jeito; o que é que funciona, o que não funciona, como funcionava antes da pandemia, como funciona agora, o que mudou, o que não mudou e todas essas realidades eu vou trazer aqui para aqueles que dizem que o que está acontecendo neste país de ruim hoje é culpa do Governo Federal. Eu acredito que, a partir do momento que aquele vídeo for exposto, muita gente vai ter vergonha, vergonha de vir aqui dizer que isso, aquilo ou aquele outro é culpa do governo federal. Para concluir a minha fala, vereador Dambrós, meu nobre e querido colega, eu, esses dias, conversando com o senhor, o senhor me chame que essa eleição aqui vai ser... A votação dessa vez, ela vai ser feita com o estômago, por causa da dificuldade da falta de alimentação dessas pessoas que estão sem comida e tal e coisa. Pois bem, acredito que os mais velhos aqui nesta Casa, os vereadores mais velhos, as pessoas que trabalham nesta Casa há mais tempo, eu já citei algumas vezes no microfone, vou citar novamente, conhecem muito bem a irmã Leda Borelli, que foi diretora do Padre João Schiavo, na época que era Santa Maria Goretti, e que hoje trabalha num colégio de irmãs murialdinas na Argentina, em Mendoza, onde ela me disse que também vai me enviar um material para mostrar o que a imprensa não mostra. A imprensa não mostra, nem a da Argentina e nem a do Brasil, onde que o povo da periferia está matando gato e cachorro para não morrer de fome. Então, se o programa de governo apresentado pela esquerda aqui no Brasil, que é o mesmo da Argentina e o mesmo da Colômbia, vem para trazer solução alimentar para nossa população, então por que lá na Argentina, na periferia, o pessoal está se alimentando de gato e cachorro para não morrer de fome? Essa é a pergunta. E eu vou trazer aqui também esse documentário dela para mostrar todas essas realidades. Então eu não sou assim de vir aqui atacar esse, aquele, aquele outro, ofender. Não. Mas eu vou trazer aqui dados específicos, que deixarão esclarecida a situação que esse projeto de governo apresentado pela esquerda nessa eleição aqui neste país vai trazer mais pobreza e mais fome. Essa é a realidade.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Permite um aparte, senhor vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): O seu aparte, vereador Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Acho que o senhor me interpretou de uma forma equivocada. Se o senhor olhar os números da FAS, o senhor vai perceber que inclusive passou por esta Casa mais três milhões, e que nós temos hoje na cidade 31.700 famílias recebendo menos de meio salário mínimo. Então, eu quero dizer o seguinte, eu vivo uma realidade talvez diferente da do senhor, e participo dos eventos beneficentes, como o senhor também participa, e quando nós conversamos de uma forma bem amigável, eu lhe disse que de 13 passou para 40 milhões de pessoas no país que estão passando fome. E é só olhar lá na Profissão Repórter de uma rede de televisão lá para o senhor ver como é que está a situação em muitas periferias do Brasil. Agora, eu defendo o povo trabalhador, eu defendo quem levanta cedo, eu defendo os mesmos princípios que o senhor defende, família, eu defendo religiosidade. Então eu não posso... O senhor me citou aí sobre votar com o estômago, eu quero dizer que eu percebo no meu mundo uma situação muito difícil, porque eu convivo com outra realidade. Obrigado.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Não, o senhor... Eu não disse que o senhor apoia nem lado A e nem lado B. Eu disse que a sua posição é justamente aquela que o senhor colocou agora, que o senhor disse que, por causa das dificuldades e por causa da fome que está girando no nosso país hoje, a população tende a votar com o estômago. A minha preocupação é que ela vote com o estômago pensando que a coisa vai ficar melhor, e aí vai acontecer o que tem na Argentina hoje. Porque daí, ao invés de receber a cesta básica da FAS, vereador, eles vão ter que caçar gato e cachorro para poder sobreviver. Então essa é a minha colocação, mas em nenhum momento eu disse que o senhor teria apoiado lado A ou B. Então só para deixar claro. Obrigado, senhora presidente.