VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Senhor presidente, senhoras vereadoras e senhores vereadores. Eu não poderia deixar de falar sobre o que vem acontecendo com a educação no estado do Rio Grande do Sul. É um absurdo aquilo que nós temos passado nos últimos meses, principalmente agora nesse período de afunilamento, onde decisões jurídicas, embates jurídicos...
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Quando possível, um aparte, vereador?
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Sim, vereadora Gladis. Enfim, toda essa insegurança jurídica que vem sendo causada por ambos os lados, e aí não dá para tirar a culpa de ninguém, por que está se prejudicando somente quem? As crianças. O que nós estamos vendo no estado do Rio Grande do Sul é um absurdo tão grande e uma falta de critério tão grande que a gente fica, praticamente, sem palavras, vereadora Gladis, de tamanha a falta de capacidade e, principalmente, o momento que se chegou, onde está todo mundo perdido. Está todo mundo perdido. Vamos pegar, começar com as bandeiras, vereadora Gladis. Vamos começar com as bandeiras. Nós estamos, hoje, em bandeira preta, com cogestão em alguns setores, com salvaguarda. Se nós tivéssemos sem a salvaguarda, nós teríamos onze regiões do estado com bandeira laranja. Então a bandeira preta, hoje, ela é vermelha em alguns casos, poderia ser laranja em outros e ela é preta para outros casos. Olha o tumulto que está causado, tudo por causa da salvaguarda e dessa indefinição da cogestão em alguns setores e outros não. Por que será que se judicializou tanto? Por que será que se judicializou tanto? Porque o governo do Estado passa um mundo de incertezas para todo mundo, um mundo de incertezas. Essa questão da retomada das aulas, ela seria facilmente solucionada. E, ontem, foi dado o recado pela Justiça. Se nós estivéssemos em bandeira vermelha, que é o que os índices apontam agora, em várias regiões, inclusive, apontam para bandeira laranja, estaria tudo resolvido. Não teria esse embate jurídico, essa indefinição absurda. Os índices de bandeira vermelha e bandeira laranja foram comprovados, ontem, em matérias de veículos sérios aqui do Rio Grande do Sul. As pessoas não compreendem o impacto que isso está causando, está causando na vida das pessoas, principalmente na vida das crianças. O impacto educacional já é por mais que evidente. O trabalho que os professores estão tendo muito maior na pandemia, muito maior. O vereador Lucas sabe muito bem o que está se passando quem é professor de ser professor, hoje, 24 horas, porque os alunos não deixam de abordar os professores. A preparação das aulas, enfim, tudo aquilo que está cercando esse momento não deixa de acontecer. Então os professores estão tendo muito mais trabalho agora do que em períodos normais de sala de aula. O impacto psicológico nas crianças, gente, é um absurdo o que está acontecendo. É um absurdo! Conversem com pais, analisem as crianças. Coloquem-se no lugar de uma criança que na sexta-feira recebeu a notícia do seu pai que segunda-feira ela ia voltar para aula, e aí ela passou todo final de semana com aquela expectativa de estar na aula segunda-feira, e na segunda-feira ela acorda e o pai a mãe dizem para ela que hoje ela não vai ter aula novamente. Quem é que explica isso para uma criança? Então esse debate, esse embate que está se criando, esse absurdo que está se fazendo no Estado de Rio Grande do Sul, e aí a culpa é de todo mundo sim! Tanto do Poder Judiciário quanto desses sindicatos que entraram contra e como do Governo do Estado que não toma uma posição. Porque é só transformar em bandeira vermelha como os números apresentam que estaria tudo resolvido. Então todos são culpados. E quem estão sendo penalizados? As crianças e os professores. E, mais do que isso, as demissões que estão acontecendo nas escolas. Não vamos tapar o sol com a peneira aqui. Ou vocês acham que as crianças não estão indo para aula hoje estão ficando aonde, em casa sozinhas? Algumas sim. Algumas infelizmente estão ficando em casa sozinhas. Algumas estão com mães crecheiras. E onde estão os protocolos de saúde para essas pessoas? Então esse falso moralismo de que vão ficar... O que é isso, gente? Não existe mais questões psicológicas de se admitir isso. Não vamos tapar o sol com a peneira. Essas crianças estão em algum lugar. Ou estão em casa sozinhas ou alguém está cuidando delas e não estão sendo cuidadas sozinhas; estão lá em sete, oito, nove, 10 crianças cuidadas por alguém, porque os pais precisam trabalhar. Então é isso que está acontecendo hoje. Eu espero sinceramente, conversei com o deputado Búrigo agora pouco, que ele tem lutado muito por essa questão. O governador acabou de convocar uma reunião com o deputado Búrigo e com o presidente da Assembleia para tratar das medidas de distanciamento do retorno as aulas. Eu espero sinceramente, vereadora Gladis, já vou lhe conceder o seu aparte, que o governador tome uma posição firme neste momento e cumpra e devolva a credibilidade às bandeiras, que hoje não existe mais credibilidade nenhuma. Seu aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Vereador Felipe, parabéns pelo seu pronunciamento e por trazer esse assunto de muita relevância aqui na cidade. O que ocorre? Essas bandeiras não funcionam. No meu entendimento não funcionam, porque, se nós temos aí a comprovação de que já se poderia trocar a bandeira, por que o governo não troca a bandeira? O que está impedindo-o de trocar a bandeira? Ele deixou a cogestão para o município, mas a lei não está permitindo. Então o nosso prefeito fica de mãos atadas. Os pais estão querendo... Alguns não. Alguns preferem que os filhos fiquem em casa, mas a maioria quer que os filhos retornem às aulas. Eu fiz, esses dias, gravei um vídeo e aí eu coloquei, a gente ouve o que está acontecendo. Ou as crianças estão na rua, ou as crianças e os adolescentes, os jovens estão na casa de amigos que vão e vêm em vários grupos. Isso está prejudicando os pais, por quê? Porque nós temos estatísticas aí que foram feitas em mais de 21 países de que a covid não se transmite até os 16 anos, não é transmissível. As crianças não transmitem a covid, elas não adquirem a covid. A vacinação, os professores sim. Isso! Professores, todos os trabalhadores das escolas, isso é essencial. Agora o governo não trocar a bandeira e dar o direito, então, porque o Judiciário está cumprindo uma lei e prejudicando uma sociedade, é lamentável. Quando o senhor coloca que as crianças receberam a informação de que teriam aula, eu tenho uma cunhada que é profe e ontem eu conversei com ela e ela me disse: “Gladis, eu tinha desmontado a minha sala de aula aqui na minha casa, porque eu iria voltar para sala de aula e agora tenho que remontar porque já não vou mais voltar para a sala de aula”. Então que bagunça é essa? Que desorganização é essa? Eu já falei uma vez que quem manda neste país é o Judiciário e, dessa forma, não precisamos mais eleger ninguém, nem presidente, nem governador, nem prefeito e muito menos vereador. Quem manda é o Judiciário e mais uma vez isso está comprovado. É lamentável. Eu espero que o governador mude a bandeira porque de outra forma não vai acontecer o volta às aulas. Muito obrigada, vereador Felipe.
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Permite um aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Muito obrigado, vereadora Gladis. Na sequência, se precisar, vou pedir uma Declaração de Líder, vereadora Gladis, a senhora como líder. Já lhe concedo, vereador Cadore, vereadora Denise. A gente fez até uma linha do tempo para apresentar, não sei se ficou legível, mas é um rápido resumo de tudo aquilo que a gente tem vivido nos últimos 12, 13, 14 meses no Brasil e principalmente no Rio Grande do Sul, que começa lá em março de 2020 com as aulas presenciais sendo suspensas e adotando restrições com relação a pandemia. Naquele momento ninguém sabia o que ia acontecer, como ia se comportar a pandemia, o que era a pandemia. Ok, era uma situação lá de início; em setembro o governo do estado comunica cronograma para volta as aulas presenciais, com turmas retornando entre setembro e novembro; em novembro decisão judicial e o governo cancela a volta às aulas; 22 de fevereiro o governo do estado acata pedido dos prefeitos para manter as aulas presenciais mesmo sob a bandeira preta; 28 de fevereiro, por ação da Associação de Pais e Mães pela Democracia e Cpers, a 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre suspende, por liminar, a reabertura das escolas públicas e privadas enquanto o estado estivesse em bandeira preta, aí que está; 3 de março o governo recorreu ao Tribunal de Justiça, mas um despacho do desembargador indeferiu o efeito suspensivo; 23 de abril o governo anuncia a liberação da retomada das aulas; dia 25 petição questiona, o mesmo grupo aquele; 26 de abril, pela manhã, o governo solicitou a manifestação do Tribunal de Justiça e aí ontem à noite o Ministério Público... Na verdade a justiça não acolhe a tese do Ministério Público e nega o recurso do governo pela retomada das atividades. Então esse imbróglio todo causado é como a vereadora Gladis falou, bandeira vermelha.
PRESIDENTE VELOCINO UEZ (PTB): Vereador Felipe, só uma questão...
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Se já tem índices, em várias regiões, para a bandeira laranja...
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Uma Declaração de Líder, senhor presidente.
PRESIDENTE VELOCINO UEZ (PTB): Questão de ordem, Declaração de Líder da bancada do MDB. Felipe permanece com a palavra. Já está correndo o espaço da Declaração de Líder do MDB. Desculpa, vereador Felipe, mas precisava fazer essa correção.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Não tem problema, senhor presidente. Então está mais do que evidente essa situação e eu inclusive... É óbvio que a gente defende a vacinação para professores e todo o corpo funcional das escolas, é óbvio isso. Inclusive a gente defende essa ação da Assembleia Legislativa junto ao STF para a priorização dos professores na vacinação. Agora, se nem vacina mais, da segunda dose, chega para as cidades, essa bagunça que estão Ministério da Saúde, que não se antecipou, no ano passado, quando vários países começaram a buscar a vacina e entrar na fila da vacinação, da compra da vacina, e aí é um problema de nação, não é um problema das cidades e aí acho que os vereadores que comentaram antes, a vereadora Denise, a vereadora Gladis deixaram isso muito bem claro, não é um problema do munícipio. Agora, não dá mais para ser refém de bandeira que ninguém mais acredita.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Quando possível um aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): O critério se perdeu e faz tempo que se perdeu o critério e agora mais ainda, com os índices aí tu cria um processo de cogestão, tu autoriza uma parte da cogestão, não autoriza outra, cria uma salvaguarda que acaba só prejudicando. Então é uma bagunça generalizada e a insegurança jurídica para as escolas, para as pré-escolas, para os professores e principalmente para as crianças é o que menos tem se pensando de quem decide. Vereador Cadore, o seu aparte.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Primeiramente a solução é a vacina, tem que mudar a prioridade da ordem dos vacinados. Os professores devem estar em primeira linha porque o colapso emocional e social que está causando, que estamos sendo atingidos aqui no Rio Grande, é inexplicável. No dia a dia eu convivo, eu tenho a minha netinha de três anos que também é um exemplo particular meu, que ela ansiosa e na expectativa de voltar as aulas. Então eu tenho esse exemplo particular e eu imagino e convivo com outras pessoas, outras famílias que as crianças ficam motivadas a voltarem às aulas. Envolve os pais, envolve os avôs, envolve toda a família. Então é um estresse emocional e que repercute na saúde das pessoas. Nós sabemos, como foi dito aqui, que as crianças convivem, no dia a dia, com outras crianças, com os familiares, com os vizinhos, no bairro, enfim. Então os riscos, em casa, com certeza são maiores que nas escolas, tanto particulares como públicas. Então eu defendo, sim. Esse jogo de empurra, o Judiciário agindo dentro daquilo que acha que é competência dele, o governo do estado também tem que sentar, neste momento, e ver a possibilidade de mudar a bandeira. Alguma coisa tem que ser feita, alguma coisa tem que ser feita. É impossível nós continuarmos nesse estresse emocional, envolvendo a família no seu âmago, no seu íntimo, que são as crianças, são as mães, são os avós. Enfim, todo o contexto que envolve o relacionamento familiar. Então é muito bem abordado, Felipe. E todos nós vereadores com certeza pensamos da mesma forma. Alguma solução tem que acontecer. Ou seja, precisamos que a retomada das aulas presenciais aconteça o mais brevemente possível. É isso. Obrigado pelo aparte.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Obrigado, vereador Cadore. E um pouquinho mais longe, já pensando logo depois que tudo isso tiver terminado, se Deus quiser o quanto antes, o tamanho que vai ser a evasão escolar. Isso eu quero ver. O quanto vai ser o impacto da evasão escolar logo após todo esse processo que está se criando aí, que já está criado. A evasão escolar nós não sabemos medir, não sabemos medir o que isso vai representar. Vereadora Denise, seu aparte.
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Bom, vereador Felipe, eu vejo que o senhor traz vários elementos bem importantes para o debate. Essa questão de que o sistema de bandeiramento faliu, acho que isso fica evidente. Até porque, desde o início, o governador inicia esse processo de bandeiramento e ele vai mudando as regras no decorrer do jogo. Então ele muda, vai mudando de acordo com... Uma hora a bandeira laranja serve de um jeito, a vermelha srve de um jeito, uma hora a preta. E ele vai mudando, e isso faz com que a população também não compreenda. Agora ele ficou escravo das suas próprias regras, que ele criou. Então o Judiciário está no papel dele. Vai lá e ele vai julgar em cima das regras que o governador criou. Se ele criou, ele tem que respeitar. Teoricamente é ele o chefe do Executivo, é ele que tem as informações sobre a saúde do Estado. Então, se ele entende que dá para voltar às aulas, então os dados não condizem com uma bandeira preta. Mas, se ele coloca a bandeira preta, então não tem como retornar às aulas. Então ele realmente não está conseguindo gerenciar o Estado do Rio Grande do Sul. A gente precisa parar esse sistema de bandeiramento e rever, então, as regras, rever todas as condições; porque, da forma como está, está comprovado de que já não funciona mais, já não funciona mais, e isso é um problema. E aí eu também me questiono por que em alguns estados no Brasil já se começou a vacinação de professores? Se nós pegarmos São Paulo, Espírito Santo, a gente já tem alguns iniciando as vacinações, e nós estamos começando o grupo seis, que é o grupo maior, que são os das morbidades, são as pessoas que têm doenças. E que aí vai ser o grupo maior, depois vai vir os professores. Nesse ritmo, quando realmente a gente vai conseguir? Ainda mais com esses atrasos de vacinação. Então é algo bem grave, bem preocupante. Obrigada, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Obrigado, vereadora Denise. É isso mesmo. Hoje está na mão do governador. Não tem mais. Agora, tudo que precisava ser feito de justiça, o Judiciário, todos os envolvimentos já foram feitos. Ontem foi dado praticamente o fim. Eu concordo com a senhora. Vários estados já começaram a vacinação dos professores e do corpo técnico das escolas. Então o Estado do Rio Grande do Sul que explique. Vereador Fiuza, isso?
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Eu pedi depois.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Eu também pedi, vereador.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Felipe. Na verdade, para me somar diante desse contexto que V. Exa. traz. Nós sabemos da dificuldade extrema dos nossos educadores, professores e todo o corpo técnico da educação para enfrentar essa situação de pandemia. Mas também fazendo uma análise e uma reflexão também a todos que nos ouvem e nos acompanha pelas redes sociais e aqui também do plenário, nós somos a favor, sim, da vacina. E nós sabemos que, para o planejamento da vacinação, não depende apenas do Estado e dos municípios. Depende de o governo federal enviar as remessas de vacina, recebendo das fabricantes. Mas também isso não pode ser um critério utilizado por alguns educadores para que haja o retorno das aulas com segurança, os professores e todo o corpo técnico educacional tenham sido vacinados. Vamos ver e vamos fazer uma reflexão: quanto tempo todos aqueles que estavam à frente da pandemia e que estão até agora na saúde ficaram fazendo um trabalho de excelência com toda a dificuldade e não tinha vacina? Então nós temos que ter essa crítica construtiva. Nós não podemos estabelecer critérios por conta de que as aulas vão retornar apenas com a vacinação. Sou a favor da vacinação de todos, porque então vamos fazer aqui uma suposição: e a segurança pública não precisa ser prioridade? Aqueles que estão fazendo o transporte público que, diariamente, trafegam com centenas e centenas de usuários no transporte público, os cobradores, os motoristas não seriam também prioridade? Claro que sim, pessoal. Todos são prioridades. Mas isso não pode ser estabelecido como critério. Nós precisamos entender que as crianças fora da escola, principalmente das séries iniciais, vereador Felipe, é uma situação muito difícil para não apenas os pais, mas principalmente para as crianças, porque a gente sabe que a educação, principalmente nas séries iniciais, é uma situação de demonstração e também de prioridade da educação para o presente e para o futuro da nossa sociedade. Muito obrigado. E parabéns!
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Obrigado, vereador Fiuza. Desculpa, vereador Muleke e vereadora Estela, não vai sobrar tempo, infelizmente. (Esgotado o tempo regimental.) Mas eu quero fechar dizendo o seguinte: Está nas mãos do governador, e eu espero, sinceramente, que nessa reunião de agora, às 9h30, ele enuncie algo definitivo ao deputado Búrigo, que é o presidente da Comissão de Educação da Assembleia, e para o presidente da Assembleia, o deputado Gabriel Souza, que estão brigando e muito pelo retorno das aulas e pela vacinação dos professores. Então, sinceramente, as bandeiras não existem mais critérios, e ninguém mais acredita nas bandeiras. Obrigado, senhor presidente.